sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O Natal Espiritual com Jesus



Existem duas vertentes para o Natal. Uma em que a comemoração é voltada mais aos presentes materiais, Papai Noel, a religião e a reunião familiar como obrigação e a outra em que seu sentido extrapola as conveniências e modismos, é transpessoal e essencial. É desta que quero lhe falar, porque é nela que encontramos o verdadeiro espírito natalino.


O Natal está chegando e com ele o aflorar de sentimentos profundos, que emanam por todo planeta. A psicosfera fica mais pesada e quem tem sensibilidade apurada, pode perceber a energia predominante.

Independentemente de ter ou não nascido em 25 de dezembro ou de tantas outras dúvidas que a mente humana cria sobre a história de Jesus, o Natal é uma época de emoções fortes e diferentes, que nos servem para rememorarmos os ensinamentos do mestre, nossa tarefa aqui na Terra, como ovelhas de seu rebanho.

Deixando a racionalidade de lado, essa sensação, o clima de natal, é um momento em que o coração fica no comando e se manifesta mais intensamente.

Alguém me disse hoje:

-Não posso pensar que já está chegando o Natal, que me dá vontade de chorar...

Por que ficamos tão “mexidos” com a aproximação desta data?

Família, saudade, infância, comemoração, Jesus...

O que pode ser mais significativo que estar em comunhão com Jesus, com a família, com o próximo vivenciando  o amor que ele nos exemplificou?

São muitas as lembranças daqueles que já partiram, saudade que toca e emociona. Recordações agradáveis e tristes. 
Nesse complexo de emoções, além de afetos, quantos conflitos familiares, discórdias que se prolongam, impedindo a redenção do espírito, são relembrados com mais força nesta época?

Somos convocados por Jesus a amar ao próximo, tanto quanto a nós mesmos e a força energética da presença dele em cada um de nós é imensurável, principalmente em tempos natalinos. Ele bate à nossa porta para entrar em nosso coração. 

O espírito guarda em sua memória o compromisso assumido, para a sua renovação interior, a cada vida. Participamos de alguma forma, dos tempos em que Jesus esteve encarnado, também como encarnados ou no plano espiritual. Negamos ou aceitamos sua presença.

Ficou gravado em nosso espírito sua passagem na Terra como homem. Materializado, ele pôde tocar os aflitos, os cegos, surdos, paralíticos. Fez renascer os mortos. Adentrou as trevas humildemente como um Bodhysattva, que deixa o paraíso, o reino de Deus, para ajudar os que sofrem a encontrá-lo.

O significado de suas curas materiais transcende as interpretações vulgares, quando compreendemos que as enfermidades do corpo representam os desequilíbrios do espírito que em sua limitada consciência, perde-se no egoísmo cego, surdo, aflito e paralisado.

Aqueles que insistem nas trevas, não percebem Jesus, ainda não podem ver a Luz.
Outros já reconhecem sua energia luminosa e branda e todos são tocados por seu amor, conscientes ou não.

Jesus, mestre espiritual, veio para acordar nossa consciência.
Em suas parábolas e seu exemplo nos mostrou o caminho que nos leva ao Todo.

Propagou o amor incondicional entre todos, sem distinção.  

Não pregou nenhuma religião, nem tão pouco nos aconselhou a nos guardarmos apenas à família consanguínea. Assim como ele, devemos seguir pelo mundo, celebrando o amor com todos os nossos irmãos espirituais.

Ensinou que Deus está em cada um de nós e encontramos pelas ruas e esquinas, em cada ser, a oportunidade de nos conectarmos a Ele.
Seja  parente,  amigo ou inimigo. Pertencemos a essa Grande Família, que reúne todos os espíritos, sem exceção.

Jesus, o terapeuta, recomendou e exemplificou o amor compassivo, para curar todos os males da alma. Perdoar e abençoar a cada irmão do caminho.

Mas, quem está na trilha do mestre, realizando a tarefa que lhe cabe na seara da vida?

Muitos, vivenciando no egoísmo, esquecem de que não há felicidade e bem-estar que perdure na solidão que se esconde medrosa e carente entre muros construídos pela ignorância, ambição, ódio e apego.

Não é possível viver em plenitude, confundindo a ilusão do ego com a verdade do espírito.

É necessário abrir as portas para Jesus entrar. No lar, na vida, no coração, presenciá-lo.

O Natal representa Jesus, espírito de luz, dirigente planetário. Significa voltarmos à nossa essência espiritual e a conexão com o Todo.

No egoísmo, o espírito natalino é miserável, repleto de consumismo, comilança, falta de amor. A alma está vazia, voltada para seus desejos, cindida. Tantas pessoas que se sentem obrigadas a fazer o bem por esta época, como se fosse o suficiente... Não compreendem que o bem não é obrigação e não tem hora certa.

O amor que floresce do coração é Deus se manifestando como em Jesus.
No mundo espiritual, os desencarnados saem em caravanas para praticar os ensinamentos de Jesus.

Dizem que nossos parentes podem nos visitar no Natal. Presenteiam-nos com energia amorosa. Para tanto, precisam se preparar emocionalmente para que estejam em sintonia adequada.

Da mesma maneira, aqui, temos que nos unir em caravana para distribuir amor, seja a quem for.

Presos aos limiares da carne, aprendemos no sofrimento, o que é necessário para nos libertarmos de suas amarras.

Somos espíritos imortais, assim como Jesus, que continua vivo nos guiando a trajetória rumo ao Reino de Deus.

No Natal escutamos o sino que toca para alertar o nosso espírito, para colocarmos em prática o amor. E não somene agora, mas em todos os dias de nossa experiência terrena.

Levar conosco a presença amorosa e curadora de Jesus.

Então, este é o sentimento e o espírito de Natal, que como se batesse à porta do nosso coração, Jesus nos pergunta:

-O que tem feito meu filho?

Assistimos as agruras espalhadas por todo o planeta e sentimos a dor da desconexão com Cristo.
Famílias desestruturadas, países em guerra, falta de amor entre as pessoas.
O vazio é sempre a sensação mais forte que domina o coração do espírito que se distanciou como ovelha desgarrada das mãos de Jesus.

Jesus disse: "O reino é como um pastor que tinha cem ovelhas. Uma delas, a maior, extraviou-se. Ele deixou as noventa e nove e procurou aquela até que a encontrou. Depois de ter passado por esse contratempo, ele disse à ovelha: 'Amo-a mais que às noventa e nove'". (Evangelho de Tomé – 107)

Namastê



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