sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Você se sente motivado?

Motivação é um estado de espírito. Algumas pessoas confundem expectativa e ansiedade com motivação.  

Motivação é considerada, no âmbito profissional, um incentivo, uma mola propulsora. Porém, ninguém é verdadeiramente motivado por impulsos externos por longos períodos, sem que haja em si a vontade, o ímpeto.
Temos a prova disso em tantas pessoas, que apesar de terem um bom emprego e uma boa vida financeira, estão em depressão, desmotivadas, sem vontade de viver.  Então, aí está a confusão. Um bom salário e benefícios criam expectativas de uma vida melhor, mas, com o tempo o ser vivencia a frustração, porque a felicidade não vem de fora, ela é interior. 

A motivação é um sentimento de estar presente e participativo no conjunto da vida. Qual o melhor motivo para a ação? Presença, sim, contemplação. Não faça nada pelo amanhã, faça pelo agora. Amanhã são expectativas e ansiedades, hoje é plenitude.
Contemplação é um estado de presença na vida, sem interferências da mente com o passado ou com o futuro.
Hoje eu sou feliz, não amanhã. Eu quero contemplar a vida e isso é motivação. Eu amo a natureza e me sento diante dela e me uno a ela. Eu amo compartilhar com você e me sento diante do computador e escrevo para você agora!
Isso é motivação! Não penso se me trará benefícios para o amanhã, se garantirá meu futuro... Apenas faço o que quero aqui e agora.
Se está desmotivado com seu trabalho, reflita e seja corajoso! Assuma o seu verdadeiro ser. E se não pode deixar seu emprego agora, então faça algo que compense essa tristeza interior. Entretanto, aviso que será algo passageiro e logo você voltará ao mesmo estado de tensão.
Sei que a pergunta fundamental é: - Como sair dessa? Como largar tudo? De que vou viver?

Outro dia, alguém me disse que precisava de um lar, que precisava de seu espaço. Meu eu superior lhe respondeu:
“Seu lar é seu planeta!” Por que não confia na vida e se entrega a ela? Por que não confia em Deus e na natureza que lhe proverão o sustento?
Tenho filhos para sustentar, tenho impostos, tenho tantos compromissos financeiros!
E felicidade, você tem?
Você está cheio de medo, expectativas e ansiedades sobre o amanhã.
Entregue-se e pare de lutar. Viva! Sinta prazer pela vida!
O prazer pela vida não está no dinheiro, não está no outro, não está no amanhã... Você não tem que competir com o outro, não tem que ganhar uma premiação...
Motivação é viver aqui e agora! É tão simples...
Quando você entender a motivação, então não haverá mais problemas com seu trabalho seja ele qual for.
Se você é um “gari” e faz o seu trabalho, contemplando em estado motivado, você é feliz hoje e não se preocupa com o amanhã.
Se você é um empresário , vai para seu escritório e faz o seu trabalho em contemplação no aqui e agora, não sofrerá de um ataque cardíaco, de crises de ansiedade ou outros transtornos. Você se sentirá pleno e não precisará trabalhar 20 horas por dia para dizer: “Eu fiz a minha parte”. Isso é falso e não será suficiente, porque não houve presença.
E isso serve para todas as coisas da vida. Se você está sozinho, sofreu uma decepção amorosa e coloca sua energia nessa dor, então ficou estagnado no passado e acha que o outro era sua motivação.
Você está errado, está parado na ilusão... Perceba que só depende de você, estar motivado não é algo que se compra, como um livro de autoajuda. Eu tenho um cliente que se perde em meio a tantos livros. Ele busca sua cura, sua transformação interior, busca conhecimento. Mas, ele apenas fica na “mente” e lá ele sofre...
Ideais não servem a nada se não colocados em prática. 
O que eu quero lhe dizer é que você precisa se libertar dessa pessoa infeliz e entender o que é motivação, sem confundir com ansiedade, expectativas e até lembranças. Essas coisas são ilusórias.
Motive-se, viva aqui e agora, aceite e seja feliz!
A prática do  Wei Wu Wei  (agir sem agir)  nos ensina a viver em contemplação e motivados no presente. Vivenciando o momento sem expectativas e com plenitude.Viver em harmonia com a natureza e com nossa essência sem imposições que nos afastem de nosso "ser".

"Dirige, observando o princípio de manter tranqüilidade! Cada ação deve ser viável e oportuna. O que não almeja estar à frente dos outros, pode evitar muitos erros.
Não há que derramar água em um vaso cheio. E não tem nenhum sentido afiar a lâmina de uma faca demasiadamente. Ou se a sala inteira está coberta com ouro e jaspe, quem poderá guardá-la? O excesso em tudo causa a desgraça. 
Quando o trabalho é terminado, o homem deve se afastar. Tais são as leis de harmonia, sugeridas pelo Tao. 
Para manter a tranqüilidade, terá que sentir a Unidade com Tudo. Então, não podem aparecer os desejos egocêntricos falsos". 
Trechos do Tao Te Ching - Lao Tse 
Seja Amor!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Como se Curar Praticando o Autoamor

As enfermidades do corpo e da mente incorporam, em grande parte, a falta de sintonia amorosa por si mesmo. O autoamor é um sentimento que une o nosso ser com o Todo.

“Amar ao próximo como a si mesmo”, é a máxima que o mestre Jesus nos trouxe como aprendizado e que resume o caminho do autoamor. Não há como amar ao próximo sem amar a si mesmo. Quem não sente amor por si, vive na energia do ego que julga, condena e culpa.


A vida fica muito vazia de significado quando não há amor em nosso olhar, em nossos pensamentos, em nossas atitudes. O convívio com o outro se torna frio e calculado.

O egoísmo como mestre de nossas vidas contamina pouco a pouco, o nosso ser. A sua energia é destrutiva porque separa o eu e o tu. A nossa visão se volta apenas a nós mesmos e perdemos a oportunidade de contemplar o mundo ao qual pertencemos. Seja o olhar para uma flor, seja o olhar para alguém que passa pela rua e que cruza nosso caminho. Nada é verdadeiramente contemplado com amorosidade.

Eu ouvi um comentário muito interessante, não me lembro de quem, falando sobre a insanidade humana egoísta que não sabe apreciar uma flor na natureza, sem tomá-la para si em um vaso.

Vemos no outro e no mundo tudo o que está em nós mesmos, em nosso inconsciente.

Não temos como sentir amor pelo outro sem antes sentirmos amor por nós mesmos. Não temos como nos libertar do ego se não nos conectarmos com nosso eu superior. Lembrando que o ego é uma pequena parte de nós, que foi construída como um rótulo. O eu superior é nosso conteúdo, que guarda a essência do amor incondicional.

O autoamor é um sentimento de completude conosco. Se sentimos medo, o nosso eu superior vem até nós de mansinho e nos abraça, trazendo confiança por nós mesmos e pela vida. Se sentimos raiva, o eu superior vem até nós e nos carrega no colo e nos leva para a Luz.

Quando caímos, nosso eu superior nos reergue e nos mostra como lapidar as pedras do caminho e torná-las instrumentos para nosso próprio benefício.

A completude interior acontece quando o ego é envolvido por seu oposto complementar, que se revela em nós e assim sentimos o autoamor. O ego convive com o eu superior e juntos nos aprimoram a evolução espiritual e o retorno ao self.

Você pode estar nesse momento se sentindo carente ou em depressão. Pode estar passando por um  momento difícil, uma doença, uma separação.

Como lidar com isso e se curar através do autoamor?

Sofremos muito porque nos punimos, sentimos culpa ou culpamos o outro. O desamor por nós é carregado de orgulho, medo e julgamento.

Orgulho porque não nos contentamos quando não fazemos tudo como achamos que deveríamos, não temos a humildade de assumirmos nossas falhas e aprendermos com os erros.

Medo porque somos orgulhosos e não admitimos errar. Tornamo-nos ansiosos por medo de nos frustrarmos e tentamos controlar todas as coisas, sem êxito.

Vítima ou culpado, qual papel lhe impede o autoamor?

A vítima sempre culpa o outro por suas mazelas enquanto o culpado pune a si mesmo.

Facetas do ego que não permite a presença do autoamor, sentimento representado pelo eu superior.

Procure perceber o que esse momento de desequilíbrio quer lhe ensinar. Todas as experiências que vivenciamos têm o objetivo de nos ensinar algo. Quando reconhecemos nosso erro e aprendemos com a lição, libertamo-nos do problema, seja qual for.

Vivenciamos a dualidade e toda doença e desequilíbrio têm seus opostos complementares, que são a saúde e o equilíbrio.

Saúde e equilíbrio são resultados de uma sintonia vibratória elevada, com  pensamentos, sentimentos e atitudes de autoamor.

Autoamor é sinônimo de humildade para aceitar a nós mesmos como somos, a vida e o outro como são, com a certeza de que tudo está em perfeita comunhão. Ter paciência e carinho consigo mesmo, sem disfarces, assumindo a dualidade que nos habita.

A caridade por si, a compreensão e o autoamor, são o caminho para a cura, porque possibilitarão  trazer à tona as causas até então desconhecidas desse estado de desarmonia.

Entre em contato com você mesmo. Procure um local tranquilo, coloque uma música suave, acenda um incenso e uma vela da cor que sua intuição pedir. Deixe no chão um recipiente com sal grosso e água. Ao seu lado coloque uma garrafa, ou jarra com água, fixando nela um papel com a palavra complementar ao que está sentindo. Por exemplo:

- Sente solidão? Escreva plenitude

- Sente tristeza? Escreva felicidade/alegria

- Sente medo? Escreva coragem

- Está doente? Escreva saúde

Medite por alguns minutos e permita que sua mente se acalme para que o eu superior se faça presente. Então, coloque em prática o autoamor e vibre para si o que escreveu naquele papel.

Não esqueça que a vibração do amor se faz no chacra Anahata o centro cardíaco, visualize a energia da luz rosa, pulsando o autoamor.


Peça para os benfeitores espirituais fluidificarem a água, agradeça  e depois pode tomá-la.



 Seja Amor!

Nadya Prem
 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

PORTAL "TRANSFORMAÇÃO OM SHAN"






Médiuns, buscadores, agentes de transformação.
Estamos cada vez mais unidos em prol da evolução dos espíritos que habitam o planeta Terra. Somos todos co-criadores e co-responsáveis pela transformação constante deste planeta. Nosso bem-estar, nossa saúde, nossa qualidade de vida dependem da consciência desperta para o Todo.
O Bodhisattva é um ser iluminado que continua entre a humanidade para distribuir sua compaixão a todos os que ainda sofrem.
Todos nós somos iluminados e apenas estamos envolvidos pelas nevoas da ilusão.
O Portal Transformação Om Shan quer lhe convidar a participar dos nossos encontros para sua transformação e a transformação do planeta como um todo.
Nos encontros estudaremos e praticaremos o ser multidimensional, 

Algumas práticas de todos os herdeiros legítimos dos budas.
  1. A prática de todos os bodhisattvas é estudar, refletir, e meditar,
    incansável, tanto de dia como de noite, sem nunca cair na ociosidade,
    Para se libertar a si e aos outros deste oceano do samsara, tendo ganho este supremo vaso corporal - uma vida humana favorável e livre, que é tão difícil de encontrar.
  2. A prática de todos os bodhisattvas é deixar para trás de si a sua terra natal,
    Onde o apego à família e amigos nos subjuga como uma enxurrada
    Enquanto a aversão aos nossos inimigos nos rói interiormente como um fogo escarlate,
    E a escuridão ilusória eclipsa ou seja torna incompreensível, a linha de conduta que devemos seguir e o que deixar para trás.
  3. A prática de todos os bodhisattvas é ir regularmente para lugares solitários,
    evitando o que não é saudável, para que as emoções destrutivas gradualmente desaparecem,
    e, na ausência de distrações, a prática virtuosa naturalmente se fortalece avançando rapidamente, com a consciência atenta e focalizada, adquirimos convicção nos ensinamentos.
  4. A prática de todos os bodhisattvas é renunciar a todas as preocupações da vida,
    Durante muito tempo fizemos amizades e relacionamentos com familiares, e
    Agora todos nós temos que seguir caminhos separados;
    Riquezas e bens tão penosamente adquiridos, devem ser deixados para trás;
    E a consciência, a convidada que mora no nosso corpo, também um dia deve partir.
  5. A prática de todos os bodhisattvas é evitar amigos destrutivos,
    Na companhia dos quais os três venenos da mente ficam mais fortes,
    E por causa deles cada vez estudamos, refletimos e meditamos menos,
    E tanto o amor como a compaixão esmorecem, até se extinguirem.
  6. A prática de todos os bodhisattvas é estimar os amigos espirituais.
    Pensando neles como ainda mais preciosos que o próprio corpo,
    Pois são eles que nos ajudam a nos livrar de todos os nossos defeitos,
    E que fazem com que as nossas virtudes cresçam ainda mais, tal como a lua crescente.
  7. A prática de todos os bodhisattvas é tomar refugio nas Três Jóias,
    Pois elas nunca deixam sem resposta, os protegidos que os apelam,
    Os deuses comuns do mundo não podem ajudar ninguém
    enquanto eles próprios estiveram na armadilha do ciclo vicioso do samsara, não é assim?
  8. A prática de todos os bodhisattvas é nunca cometer um ato prejudicial,
    mesmo que isso ponha a sua própria vida em risco,
    pois o próprio Sábio ensinou que as ações negativas
    quando chega a hora, nos levam ás múltiplas misérias dos mundos inferiores, tão difíceis de suportar.
  9. A prática de todos os bodhisattvas é lutar para atingir o seu objetivo,
    que é o estado supremo imutável, a libertação eterna,
    pois a felicidade dos três reinos só dura um momento,
    e logo se vai embora, tal como gotas de orvalho em colinas de ervas.
  10. A prática de todos os bodhisattvas é desenvolver o bodhicitta,
    assim como proporcionar a liberdade a todas os infinitos seres sensíveis,
    como seria possível encontrar a verdadeira felicidade enquanto,
    as nossas mães que cuidaram de nós através dos tempo, carregam uma dor?
  11. A prática de todos os bodhisattvas é fazer uma troca genuína
    da felicidade pessoal e bem estar, por todos os sofrimentos dos outros.
    Toda a miséria vem da procura da felicidade pessoal só para si,
    Enquanto o estado de buda perfeito nasce do desejo do bem dos outros.     
   Retirado do texto: As 37 Práticas de Todos os Bodhisatvvas de  Ngulchu Tokme Zangpo (1295 - 1369) Mestre celebre da tradição Kadampa, discípulo do grande Buton Rimpoché. Estudou no Mosteiro do Sakya. Transbordava de amor e compaixão para com todos os seres, era humilde e paciente, e quando dava ensinamentos sobre o Bodhicitta, o sofrimento dos seres estava tão presente no seu espirito que as lágrimas lhe rolavam pelos olhos. Acompanhava-o sempre um lobo, que o seguia como um cão fiel e que era vegetariano.


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