terça-feira, 28 de agosto de 2018

Mediunidade e transtornos psicológicos



A mediunidade trata do sexto sentido que todos nós possuímos. Algumas pessoas são mais observadoras e sensíveis, que outras, entretanto, todos temos o mesmo potencial mediúnico. O médium é um gerador e receptor energético. A qualidade e intensidade mediúnica depende exclusivamente da observação, compreensão, condição e evolução do espírito
A dinâmica da parafisiologia mediúnica ocorre por meio dos chacras, que são centros psicoenergéticos, espalhados pelos corpos sutis. Eles reproduzem a condição espiritual em que nos encontramos, nossos pensamentos e sentimentos. Aparelhados aos corpos sutis, os chacras compõem a aura e cada médium os têm orquestrando sua mediunidade.
Médiuns desequilibrados são resultado de seus chacras desarmonizados, desafinados. Em geral, todos nós temos algum desequilíbrio nos chacras e, portanto, desequilíbrios mediúnicos.
Os chacras são movidos por pensamentos somados aos sentimentos que conduzem as emoções. Por isto, todos os transtornos psicológicos, de algum modo, induzem e agravam os desequilíbrios mediúnicos.
É uma cadeia sequencial de ocorrências, que partem da condição espiritual e resultam na saúde holística em médiuns equilibrados, chacras harmonizados e pessoas saudáveis.
Os chacras estão conectados aos receptores nervosos, denominados plexos nervosos, que são feixes de nervos do sistema nervoso, espalhados pela coluna, em pontos estratégicos. Todas as sensações mediúnicas são sentidas, invariavelmente, pelo sistema nervoso, no corpo físico, onde são interpretadas pela máquina humana.
Os chacras, portanto, servem à comunicação psicoenergética e extra-sensorial com ambientes, pessoas, espíritos e com todas as outras dimensões. Captam, assimilam e emanam as energias das multidimensões, inclusive da dimensão astral; dos pensamentos, sentimentos e emoções dos espíritos encarnados e desencarnados que orbitam nesse plano.
Toda energia que os chacras metabolizam é potencializada mediuniicamente pela afinidade vibracional, quando atraímos espíritos encarnados e desencarnados que estejam em sintonia conosco. O médium potencializa seus próprios medos, ressentimentos, tristezas ou bem-estar, amor e paz interior, de acordo com sua sintonia.
Para que haja sintonia entre médium e espírito, é necessário que os dois entrem na mesma frequência e quanto mais afinados, melhor a comunicação mediúnica. Por isto, nos trabalhos de canalização, de passes ou outro que demande a associação de espíritos encarnados e desencarnados, é necessário que se façam preces que elevem o padrão vibracional.
A intenção das orações e das práticas nos grupos mediúnicos é alterar a sintonia dos participantes, colocando-os na mesma frequência e potencializando o padrão vibracional. É fundamental muita seriedade, por parte dos médiuns, durante as reuniões de trabalho mediúnico, em que são recebidos espíritos sofredores, para que sejam amparados da melhor forma.
Da condição mediúnica, intenções do médium, surgem os problemas e agravamentos dos seus transtornos psicológicos e inclusive das doenças do corpo físico. Perceba que, o médium ao adentrar um grupo de trabalho, em que são levados, pelos benfeitores espirituais, grande número de espíritos desencarnados adoecidos em sofrimento, se não estiver em sintonia adequada, tenderá a sair do ambiente pior do que quando entrou.
Já ouvi muitos casos de médiuns e inclusive já tratei terapeuticamente, uma série de casos como acima citei. O médium, no momento em que entra num hospital espiritual, será afetado pela energia dos doentes e pode ser contaminado. Mesmo, considerando que há um trabalho severo de assepsia energética do ambiente, proporcionada pelos benfeitores espirituais, o médium precisa entender sua responsabilidade diante do grupo.
Além deste fator, o médium é um espírito em aprendizado e evolução e traz inconsciente, muitas vezes, um cabedal de fragilidades psicológicas que são facilmente acessadas na sintonia vibratória.
O médium de incorporação, por exemplo, é um canal para espíritos sofredores que se sintonizam com suas fragilidades, principalmente contidas e reprimidas por seu superego e aprisionadas no seu lado “sombra”.
Há infelizmente, uma grave confusão no tocante ao desenvolvimento e trabalho mediúnico, quando se parte do princípio que todo médium, detentor da sintomatologia da incorporação ou psicofonia, tenha que ir ao grupo mediúnico incorporar os espíritos sofredores.
Eu passei por alguns anos, trabalhando num centro espírita kardecista e, na hierarquia que seguem, todo médium de incorporação trabalha na desobsessão de espíritos sofredores. Acontece que, presenciei, muitos médiuns doentes, incorporando. É o mesmo que levar alguém com baixa imunidade e adoentado em um hospital visitar outros doentes e até trabalhar.
É uma incongruência considerar que a facilidade de incorporação se deve a uma obrigação mediúnica ou tarefa reencarnatória no ambiente religioso.
Toda mediunidade deve ser desenvolvida paralelamente e proporcionalmente a evolução espiritual como queiram os espíritas, ou pelo despertar da consciência, como denominamos na visão transpessoal.
Um doente precisa de amparo e tratamento e pode trabalhar fora do hospital, quem sabe na recepção. Quando uma pessoa com a mediunidade destrambelhada e totalmente “aberta” , começa a servir de canal aos espíritos tão desequilibrados quanto ela, é fato que ela tenderá a piora de sua condição.
Nas casas espíritas que emergem da seriedade sobre a espiritualidade e os trabalhos mediúnicos, sem considerar que seriedade seja sinônimo de rigidez ou dogmatismo, os médiuns harmonizam sua mediunidade por meio da “reforma íntima” a que são induzidos durante o curso de seu aprendizado.
Acontece que, muitas vezes, há uma prática de repressão que apenas esconde as tendências menos agradáveis e as qualidades naturais do ser animalizado, suas emoções menos dignificantes.
Somente o olhar despreconceituoso e integral sobre quem somos é que pode curar e desenvolver médiuns saudáveis. Lembrando-se que todos os transtornos psicológicos, advém de pensamentos e sentimentos conflitantes e falta de autoconhecimento.
A transformação e evolução do espírito humano tem que seguir um novo rumo, em que os frágeis limites dogmáticos e científicos possam ser dissolvidos e que se integrem no entendimento do ser dual.
A psicologia espiritualista e transpessoal, abarcam a mediunidade além das fronteiras religiosas ou materialistas, aceitando sem polarização, todos os conhecimentos que venham enriquecer a busca do ser pleno.


 Na mediunidade desequilibrada ou muito receptiva as emanações ao seu redor, o médium desavisado, associa-se com espíritos que se sintonizam com seu psiquismo. Ele potencializa seus pensamentos e sentimentos e confunde o que é seu com o que é emanado pelo espírito que se vinculou a ele.
Portanto, os pensamentos e sentimentos ditos “negativos” ou, melhor dizendo, mais densos energeticamente e de baixa frequência vibracional, atraem os espíritos da mesa categoria.  

Além da abstração dos pensamentos e sentimentos que são tratados a cada encontro transpessoal entre buscador e terapeuta.Tratar e manter a saúde energética dos chacras é essencial na terapia transpessoal e acompanha a psicoterapia, como recurso indispensável, na abordagem terapêutica.  

Seja amor!

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