quarta-feira, 24 de julho de 2019

Autoconsciência X Autoconhecimento, qual a diferença?



Procurando sobre conceitos para autoconhecimento e autoconsciência, antes de escrever este artigo, percebi que não há nada muito claro sobre o assunto, pelo menos dentro do meu padrão, do que considero como clareza.
É inato no espírito humano a busca pelo conhecimento, o que demanda também a questão do autoconhecimento. Conhecimento sobre o planeta, a natureza e a vida, oferecidos pela ciência, que incluem a anatomia e fisiologia humana e, portanto, envolvem o conhecer a nós mesmos, ou seja, o autoconhecimento. Eu e você somos parte da natureza, constituídos por elementos do planeta que nos acolhe, a mãe Terra.
Porém, o autoconhecimento não extrapola as barreias da ciência materialista. Quando adentramos a esfera abstrata que a neurociência, a medicina e a psiquiatria não alcançam, iniciamos, no meu entendimento, o caminho transpessoal, que vai além do autoconhecimento. É o que chamamos de autoconsciência e que apesar dela conter o autoconhecimento, não são a mesma coisa.
Autoconsciência é o que as filosofias, psicoterapias e práticas orientais como o budismo, taoísmo e yoga, além das culturas indígenas de todas as regiões do planeta, proporcionam e o autoconhecimento é o que a civilização ocidental tem feito de forma prepotente, tentando moldar a natureza, a mente e a vida a seu favor, em prol de seu ego.
A autoconsciência contém o autoconhecimento, mas o autoconhecimento não contém a autoconsciência, porque partem de pressupostos diferentes. O autoconhecimento é individualista e a autoconsciência nos leva a comunhão com o céu e a terra.
Atualmente temos falado muito sobre autoconhecimento, como ferramenta para uma vida saudável mental e material. Saímos da primazia da razão do córtex cerebral e da inteligência racional e estamos acessando os recursos da inteligência emocional, mas continuamos apenas moldando, reformando, trocando as telhas da casa do autoconhecimento. Eu pergunto a você o que será que temos além desta casa em que o ego habita em sua individualidade?
A autoconsciência é o universo e o autoconhecimento é a casa que escolhemos morar. Por este motivo continuamos infelizes, insatisfeitos com o que temos e persistimos em querer sempre mais ou algo diferente. Não basta a casa do autoconhecimento porque bem lá no nosso ser interior, sabemos que não somos somente o que o autoconhecimento nos traz.
Já tem muita gente duvidando de que possamos chegar a um denominador comum sobre quem somos, a partir do autoconhecimento e eu concordo. O autoconhecimento se limita aos muros da ciência materialista. E algumas pessoas já estão pulando os muros, andando pelas redondezas e descobrindo novos ambientes.
O autoconhecimento não é suficiente para sabermos quem somos e o que estamos fazendo aqui. Ele não explica nossa instabilidade constante que vai muito além do espectro das emoções, que refletem a nossa animalidade.
Sim, somos animais racionais, mas não paramos por aí. Temos muito ainda a descobrir sobre nós mesmos e a autoconsciência, que é ir além da casa do ego, é o caminho. Siddartha Gautama, o Buddha, sintetizou o mapa que nos tira da casa do autoconhecimento e nos leva para o universo da autoconsciência.
Em poucas palavras, ou melhor, sem dizer uma palavra, ele disseminou o mapa da autoconsciência.
Há cerca de dois mil e seiscentos anos, uma grande assembleia se reuniu para ouvir os ensinamentos de Buda.
“...Ele trouxe uma flor em sua mão. Olhou para todos na Assembleia, piscou os olhos e sorriu. Não pronunciou uma única palavra. As pessoas se entreolharam surpresas. Qual o significado desse sermão silencioso? Apenas uma, entre todas as inúmeras pessoas presentes, o compreendeu, piscou os olhos e sorriu de volta. Era Makakasho, o primeiro discípulo de Buda a receber a transmissão do Darma, a confirmação de que ele era um de seus sucessores diretos, que o compreendia em grande intimidade. Em silêncio e no silêncio os ensinamentos (Darma) assim foram passados de uma pessoa a outra, pela primeira vez. Buda então disse: "Eu possuo a maravilhosa mente de Nirvana (paz, tranquilidade sábia) e a visão que preserva o tesouro dos verdadeiros ensinamentos. Agora, os transmito a você, Makakasho..." (texto retirado do artigo de Monja Coen, Matéria sobre a importância do silêncio)
Entre alguns dos seus ensinamentos, a principal compreensão é a do silêncio que dissolve a mente ilusória e impermanente.  Traz a reflexão de que autoconhecimento é a mente, é uma ilusão. A morte da mente e da ilusão da vida, esta é a realidade atemporal e absoluta que somente a autoconsciência tem potencial para vivenciar.
Busque autoconsciência, saia do mundo da ilusão de que o autoconhecimento pode gerar plenitude. Ele produzirá alguns momentos de prazer, quem sabe, mas jamais tirará você da rota obscura da visão parcial sobre quem é você.

Namastê





sexta-feira, 5 de julho de 2019

Intoxicação Energética e Autodefesa - causas,sintomas, consequências, tratamento



As pessoas não fazem ideia do quanto é comum e corriqueira a troca energética, que acontece nos ambientes que frequentamos, com quem falamos e, às vezes, mesmo sem qualquer interação perceptível, bastando uma troca de olhares ou de sintonia vibratória. Comunicamo-nos com o mundo, em primeiro lugar, por meio da aura, interagindo no oceano energético no qual estamos imersos.

Estamos suscetíveis, captando e assimilando ideias, pensamentos, sentimentos que pairam na psicosfera, que é exatamente este campo energético psíquico. Cada pensamento e sentimento tem uma forma, uma cor, uma vibração que se misturam, da psicosfera individual para a coletiva. 
No planeta Terra vibramos, em maioria, ainda, na sintonia energética das expiações e provas, que comandam o fluxo de vida terreno, mais voltado ao campo das emoções animalizadas e egoístas. Portanto, nem sempre, é muito fácil nos libertarmos da psicosfera terrena, que acolhe tantos pensamentos e sentimentos de infelicidade, de sofrimento.
Quando você lembra a relação dos gases com o corpo físico, ao respirar, inspirando oxigênio e descartando o gás carbônico, você pode fazer uma associação deste processo biológico com o que acontece em nosso campo energético.

Respiramos energia, inspiramos e expiramos o prana. Também conhecido como qi ou ch’i, o prana é a energia vital que está presente na Natureza de diversas formas. Tanto quanto o oxigênio que respiramos, o prana pode estar contaminado, poluído. No ar, as partículas dos gases emanados pelos carros e outros poluentes, impactam nossa saúde física quando os inalamos e, do mesmo modo, ocorre com a assimilação do prana.
Concluímos, finalmente, que respiramos pensamentos e sentimentos e podemos nos contaminar com eles.

Alguns sintomas de intoxicação energética mais comuns são:

ü  Cansaço sem explicação aparente;
ü  Olhos pesados e dificuldade para focar imagens;
ü  Enjoo;
ü  Peso na testa e na cabeça;
ü  Sensação de torpor corporal;
ü  Peso nas pernas e nos braços;
ü  Dificuldade para pensar;
ü  Aperto no peito, angústia;
ü  Formigamentos pelo corpo;
ü  Sono inexplicável;
ü  Vontade de comer determinados alimentos.


Quando não tratamos e curamos o nosso campo áurico, das intoxicações que sofremos regularmente, visto à vulnerabilidade em que nos encontramos, chega um momento em que as doenças começam a surgir no corpo físico e os transtornos psicológicos se intensificam, tornando-se crônicos e exacerbados.

Doenças autoimunes, consideradas na medicina pela interação psicossomática, também se intensificam, mediante a psicosfera tóxica, que provoca alterações no sistema imunológico áurico.
A prevenção é a atitude mais sensata para nos mantermos energeticamente saudáveis. Além da prevenção, quando sentimos os sintomas iniciais da intoxicação energética, precisamos urgentemente começar a promover o reequilíbrio, por meio dos instrumentos e medicamentos de ação energética, capazes de higienizar e harmonizar o sistema parafisiológico que mantém o equilíbrio dinâmico de nossa aura. 

A Naturopaita e a Terapia Transpessoal servem como recursos eficientes para a cura. A visão do ser integral, como um microcosmo sob o comando de cada indivíduo, torna-nos potencialmente autocuradores.
Se você ainda não faz nenhuma prevenção ou tratamento para sua saúde energética, você pode começar agora a se cuidar. Afinal, nunca é tarde para viver com plenitude e saúde. Sim, é possível, apesar da psicosfera em que temos vivido, proporcionarmos a nós mesmos uma vida mais prazerosa e saudável. Aqui deixo para você um presente auspicioso, que irá ajudar em seu caminho de cura energética.

O PORTAL DE LUZ
Todos os dias antes de sair de casa, sente-se por alguns instantes, feche os olhos e visualize a porta principal de seu lar, por onde todos saem e entram. Você pode, se quiser, olhar antes para a porta, levando toda sua atenção à ela, e ao fechar os olhos, ela continuará em sua visão, agora no “terceiro olho”.
Neste momento, comece a visualizar, por toda volta do batente, uma linda luz violeta. Ela é tão forte que reflete sobre toda a porta e além dela. Essa luz banhará a aura de todos que por ali passarem, incluindo a sua. Ela ajudará a formar uma proteção áurica enquanto você estiver na rua e ao voltar, ela será como uma ducha que limpa as energias deletérias que, eventualmente, você tenha captado durante o dia.
Não se esqueça, tenha um compromisso com você mesmo, nesta prática. Você estará, todos os dias, plasmando um portal de luz em seu próprio lar, capaz de ajudar a limpar o seu campo áurico das intoxicações energéticas e ao mesmo tempo, evitando que seu lar também fique impregnado energeticamente.

Namastê

Para atendimento particular, informações e valores:
envie um e-mail aqui nadyaprado@uol.com.br





quinta-feira, 4 de julho de 2019

Cuidando de sua casa interior


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Seja pela porta de sua casa ou de seu coração, esteja atento a quem deixa entrar em sua vida.
Sei que aprendemos a não negar amparo e abrigo a ninguém e que devemos acolher o outro. Porém, o nosso espaço físico, emocional, mental e espiritual, pode ser invadido por energias que não nos pertencem, prevalecendo-se da falta de limites e atenção de nossa parte.

Ser “bonzinho” nem sempre é o ideal para conquistarmos uma relação saudável. Precisamos saber em que momento dizer não, recusar, fechar-se. Proteger-se como uma forma de autoamor.

As relações amorosas, profissionais, familiares e sociais devem ser construídas respeitando-se alguns limites.
Não se perca querendo agradar a todos, esteja em si, O autoconhecimento convida você a compreender melhor a si mesmo e, tomando posse de si, você tem a  possibilidade de melhores escolhas. Agrade primeiro a si mesmo.

Se alguém vai entrar em sua vida , essa pessoa  precisa ser convidada por você. Escolher seus relacionamentos e como eles serão é sua responsabilidade. Depois você não poderá culpar o outro pelo que tem acontecido com você. 

Não se deixe ser facilmente influenciado. Assuma uma postura firme e ao mesmo tempo flexível, não confundindo firmeza com rigidez. Você tem que saber o que quer , que tipo de relacionamento você quer viver. A falta de posicionamento e de foco diante da vida e das pessoas, divide-nos em atitudes divergentes e nossa energia se torna flácida, descompactada, permeável e se esvai. Perdemos o domínio de nós mesmos, envolvidos no emaranhado das influências externas.

Deixar que o outro vá além dos limites, enfraquece nossa integridade , tanto física quanto espiritual. e somos bombardeados pela energia alheia.  E caso não tenhamos estrutura suficiente para continuarmos no domínio, nossas defesas são destruídas facilmente.

A flexibilidade e resiliência são a chave para o acolhimento, mas com imposição de limites. A resiliência é como um elástico que se expande, sofrendo o estresse e a tensão e depois voltando ao seu formato original. A flexibilidade é como um bambu que se enverga sem quebrar. Então isso nos leva a compreensão de que devemos saber ouvir e acolher, sem, no entanto, nos desfazermos em pedaços. 

Mas, como agir para manter a integridade, ocupando nosso espaço na vida sem ferir o próximo ou ser egoísta?Como impor limites?

Tem gente que deixa as portas de sua casa abertas para quem quiser entrar. Perceba que quando convida alguém para entrar, você estará sujeito a receber as influências que essa pessoa traz consigo. Imagine que alguém entre com os sapatos sujos de lama, porque você não reparou ou viu e ficou com vergonha de pedir para retirá-los... Você terá que limpar o seu chão, lavar o tapete.
Em todos os âmbitos da vida é deste modo que as coisas acontecem.

Numa relação amorosa, aprendemos sobre o amor e amar não é deixar que o outro se imponha, prevalecendo as vontades dele ou que manipule o convívio. Ambos devem ser respeitados e a liberdade de um termina quando começa a do outro. Independência acima de tudo! O autoamor é o sentimento que nos imuniza contra invasores. Primeiro amar a si mesmo e assim ter a capacidade de amar o outro.

Na vida profissional, a imposição de limites é essencial à sobrevivência dentro do grupo de colaboradores. Estar aberto às inovações, às mudanças constantes, ser flexível. E tudo sem, no entanto, permitir ser explorado e esmagado pelos outros e pela organização.

Na vida familiar, também, a sua postura será uma manancial de conflitos ou de carinho e paz entre os familiares. Aquele velho ditado que diz para não colocar mais lenha na fogueira. A convivência é mesmo complicada, exige jeito... 

Em todas as relações, o principal é não se guiar pelo medo, porque ele é a porta aberta para os convidados inconvenientes. Medo de assumir o seu espaço, suas convicções, seus questionamentos. Ser o que é, assumindo sua condição atual, seus defeitos, seus méritos, seus talentos, suas sombras. Estar flexível para o novo , para o autoconhecimento  e a transformação interior. 
O medo também é não agir como um animalzinho ferido e feroz, com raiva e agressividade desmedida.

Lembre-se:

Toda construção requer alicerces que a sustentem e lhe tragam estabilidade. Sua casa interior deve estar protegida contra as intempéries da natureza e ser suficientemente acolhedora para que todos os convidados possam ser recebidos. Escolha quem quer convidar, você não precisa receber o fofoqueiro que fala mal de todos ou o bêbado que quebra seus copos.   

Enfim, entenda que estar na energia do “bem” não significa acolher as mazelas, engolir sapos e pisar na lama. Amar ao próximo não é se deixar de lado em prol do outro. Ajudar a quem precisa não é anular suas próprias necessidades.
A prosperidade, a saúde e plenitude são resultados do autoamor que proporciona a sabedoria para escolher quando e a quem abrir as portas.

Seja o seu falar “sim, sim, não, não” (Mateus,5,30)

Seja Amor!

Nadya Prado