quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

BRUXARIA OU MEDIUNIDADE?



Mediunidade é apenas um termo para expressar a capacidade que  possuímos de intermediar com a dimensão espiritual. Enganam-se aqueles que a confundem  com "religião". Alguns mais, outros menos, estamos conectados 24 horas por dia com as dimensões sutis. Por isto, compreenda que a relação mediúnica está presente em tudo o que realizamos. Em seu trabalho, seja você um executivo ou um advogado, artista ou terapeuta, estará sempre recebendo as influências benéficas ou maléficas do mundo sutil, conforme sua sintonia.



sexta-feira, 27 de novembro de 2020

OS 10 MANDAMENTOS DO MÉDIUM











  1. Incorpore a si mesmo, antes de incorporar outros espíritos, entrando em contato com seu mundo interior, praticando o autoamor.
  2. Não se entregue ao medo que o colocará submisso às emanações fluídicas de baixo teor, busque sempre a energia da compaixão.
  3. Sua energia deve predominar amorosamente quando sentir a aproximação de um espírito sofredor, para que não seja intoxicado pelas negatividades que ele traz.
  4. Esteja atento aos seus pensamentos e sentimentos, perceba quando seu humor começa a mudar.
  5. Em ambientes desfavoráveis, como aglomerados de pessoas e hospitais, proteja-se energeticamente.
  6. Evite discussões e fofocas, mantenha-se em sintonia elevada e prefira se calar.
  7. Cuide-se contra os vampiros energéticos encarnados que sugam sua energia. 
  8. Orai e vigiai, conectando-se  com os benfeitores espirituais e a Deus.
  9. Faça limpeza e harmonização energética, no mínimo 01 x semana.
  10. Conheça-te a ti mesmo. Busque autoconhecimento e transformação interior e cultive o desapego de dogmas e crenças limitantes



quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Normose, enfermidade que causa ansiedade, depressão e outros sintomas


Ser ou não ser normal é um julgamento, uma referência que se apoia em crenças e valores, que trazem uma noção de limite. Cada sociedade se apoia em determinadas regras de conduta e postura, diferentes, segundo sua cultura. Por exemplo, é normal, em nossa cultura, o consumo de carne bovina. Na Índia, o bovino é sagrado e perambula pelas ruas, com todo o respeito.
Diferenças culturais, religiosas e diferentes paradigmas. Cada qual defendendo a sua verdade.
O que é unânime, diz respeito à prisão sufocante que vivemos, em defesa das verdades relativas que carregamos e o quanto nos esforçamos para sermos considerados pessoas "normais", impondo-nos uma série de valores e regras de vida. Temos que assumir determinados comportamentos para sermos aceitos na sociedade. 

OS CHACRAS E AS DOENÇAS ENDÓCRINAS

Os chacras são centros psicoenergéticos que não conseguimos enxergar com a nossa visão física. Este conhecimento foi trazido há milênios pelos orientais , nos Vedas, que são livros sagrados e que foram escritos por sábios da antiguidade e suas experiências e visões por meio da meditação.

Os chacras conectam todos os nossos corpos, inclusive o físico através dos plexos nervosos.

Nós assimilamos a energia dos chacras e também emitimos energia Eles são captadores e distribuidores energéticos entre os corpos. 

Eles se conectam aos plexos nervosos, que por sua vez se ligam as glândulas endócrinas. Cada um dos chacras têm relação com uma glândula específica. São 7 chacras principais responsáveis pela saúde das glândulas como segue:




Chacras desarmonizados provocam desequilíbrios nas glândulas endócrinas. O tratamento dos chacras é capaz de auxiliar a harmonizar as glândulas e promover a saúde do sistema endócrino, responsável pelo metabolismo do corpo.

O procedimento terapêutico consta de práticas energéticas e psicoterapia dos chacras, que envolve as questões psicológicas e emocionais .

Cada corpo energético corresponde a um determinado aspecto do ser:



A terapia dos chacras é profunda e eficiente porque eles são os principais canais de energia responsáveis por nos manter saudáveis em todos os níveis.

GOSTOU DO CONTEÚDO?
SE VOCÊ QUER SE TONAR UM TERAPEUTA DOS CHACRAS OU SE GOSTARIA DE FAZER ESTE TRATAMENTO ENTRE EM CONTATO  ATRAVÉS DO FORMULÁRIO DE CONTATO NA PRIMETIA PÁGINA DO BLOG OU POR EMAIL  PARA

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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Nós viemos para este planeta para fazermos o que?



 Quando nos perguntamos o que estamos fazendo aqui nesta vida, neste planeta, de onde viemos e para onde vamos, encontramos um vazio sem resposta. Assim, como tantas outras questões que a ciência busca desvendar, cada um de nós traz esse impulso questionador. O universo é incalculável para nós, seres terrenos. Estamos distantes de qualquer vislumbre que ultrapasse os nossos próprios umbigos. Estamos isolados no egoísmo extremo, que tanto nos individualiza e nos separa, quanto nos coloca diante da necessidade do outro em nossas vidas, para suprir nossas lacunas e desejos.


Da ambiguidade entre o egoísmo que isola, e que ao mesmo tempo deseja o outro, nasce o aprendizado, pelo sofrimento que serve como uma angústia necessária. Não há nada que nos faça diferentes neste contexto,  pobres ou ricos, altos ou baixos,  polidos ou toscos.. Primeiro, há que se fazer esforço para sair do mesmo lugar de sempre. Da inércia, presos ao limbo, para o movimento da vida, que já demanda vontade e superação. Das necessidades básicas visando a sobrevivência, o ser humano tem notado que não foi criado para viver sozinho. Pelos desígnios de uma inteligência suprema, estamos todos na mesma nave e temos que compartilhar dos mesmos recursos.

O planeta Terra, nossa nave Gaya, é nosso lar e precisamos dela para continuarmos nossa evolução e para sairmos do isolamento em que nos encontramos em relação aos outros seres do Universo.

Desde a vinda de Jesus e todo o seu legado, quase nada mudou. Os seres humanos ainda não aprenderam a conviver. Pode ser complicado compreender o amor incondicional como meta final da evolução dos seres de Deus, mas podemos começar a perceber o objetivo da vida como um aprendizado inicial de convivência, o que já é um belo e bem difícil propósito de vida.

Não somos apenas seres animalizados, temos uma centelha divina que tem se substanciado à medida que evoluímos. Minerais, vegetais, animais e humanos. A essência espiritual vai se tornando individualizada para evoluir e tem em sua forma física condições para tanto. Porém, o ser humano ainda traz a animalidade exacerbada, dominando seu comportamento.
Os seus chacras inferiores guiam sua vida e não permitem que haja equilíbrio entre as forças superiores e a vida terrena. As emoções são o cavalo que precisa ser domado pelo seu cavaleiro. Além disto, o cavaleiro precisa saber por onde ir.

A raiva que cega e o medo que paralisa são as características mais destrutivas, com as quais temos que lidar. Somos tão emocionais que não pudemos, até então, enxergar o céu. Mais que uma abóboda que nos envolve, no céu encontramos o reino de Deus. Repleto de estrelas, galáxias, planetas e vida, de todas as espécies. Também não enxergamos o chão, que é muito mais que um lugar para pisar, nosso planeta Terra que nos acolhe.

O ser humano considera que todas as formas de vida terrena estão aqui por um acaso e que ele é o dono da Terra. Que todas as coisas da Terra são apenas para seu prazer e aquelas que lhe causam sofrimento, devem ser aniquiladas.
Mas, apesar de tudo, estamos sendo auxiliados, para que possamos nos desvencilhar de nós mesmos, de nosso egoísmo. O despertar da consciência que tantos promulgam, é o que temos ajudado a plantar na Terra.

Quiçá, em breve, possamos sair do isolamento em que nos encontramos para abraçarmos os nossos irmãos da Grande Família Universal. Antes, porém, temos que nos comprometer com aqueles os quais precisamos aprender a conviver, espíritos que, como nós, engatinham em sua evolução, os espíritos humanos. Em nossa família, dentro de casa, no bairro, na comunidade, nos grupos, na sociedade, no planeta, aprender a conviver.


Conviver, viver com...

Irmãos terrenos,

Temos vindo até vocês para trazer boas novas. Quando é permitido que possamos canalizar, em prol da evolução terrena. Sabem que o livre arbítrio é lei universal e que neste planeta,  tem levado vocês ao engano.
Infelizmente, não podemos fazer mais que tocar a consciência de cada um, tocar sua centelha divina que os move. Para que ela acenda a chama da vontade e da luz, que permitirá  verem além das estrelas no céu. Que possam em breve vislumbrar seus irmãos do universo.

Vocês estão se perdendo por muitas eras em seu egoísmo. Jesus dirigente amoroso, esteve com vocês, para guiá-los.  Cada um de seus ensinamentos são como chaves para abrir a conexão de suas consciências conosco.

Quando orarem o Pai Nosso e pedirem que Deus venha até vocês, olhem para o céu e vejam as estrelas. De lá, Deus se apresenta das mais variadas formas. Queridos irmãos, é chegada a hora de se libertarem do véu do esquecimento e da ignorância. Como seres selvagens ainda creem que estão sozinhos diante do Universo.

Aprendam a se respeitarem, no dia a dia de suas vidas. Quando vocês se odeiam, vocês se distanciam de nós e, portanto, de Deus. Quando vocês constroem templos de religião na Terra, vocês constroem muros espessos de separação e se distanciam mais e mais de Deus. Quando vocês escolhem servir aos instintos da emoção e da animalidade, desistem de servir ao propósito da Divindade. Quando vocês optam pelo sofrimento que a dor do desejo egoísta causa, vocês se esquecem de quem são e se inundam de trevas.

Todas as noites, quando forem dormir, olhem antes para o céu e lembrem que não estão sozinhos. Todos os dias ao acordarem, olhem para o chão e lembrem que são parte da Terra. Unindo o céu e a Terra, vibrem a luz violeta, no coração.

A luz violeta irá transmutar o seu ser, para que você possa ir além das fronteiras.

Namastê!

Nadya Prem, Rayanna e a Grande Família Universal

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

A Influência dos Espíritos em Nossa Vida




A vida é constituída por pulsação e frequência.
Somos energia vibrando, interagindo entre as dimensões nas quais estamos contidos, pulsando em variadas frequências, das mais lentas às mais rápidas, impondo ritmo e produzindo ondas.
As ondas produzidas por nossos pensamentos, sentimentos e atitudes, viajam através das dimensões e nos colocam em sintonia com os espíritos afinados conosco.

Os espíritos desencarnados podem se aproximar de nós, adentrar nosso lar e interferir em nossa vida.
Despojados do corpo físico, tornam-se naturalmente mais voláteis e com mais facilidade penetram nosso campo astral e energético, consequentemente, atingindo-nos o campo físico.

Quando somos visitados por espíritos protetores, eles nos auxiliam, emanando fluidos renovadores e curadores. Os mentores espirituais, guias ou amparadores, como queiram chamar; têm a sublime tarefa de cuidar de nós, que aqui estamos, afastados temporariamente de nossa realidade espiritual.
Para nos alcançar o pensamento e o coração, meios pelo quais se comunicam conosco, de maneira mais efetiva, necessitam que estejamos sintonizados com a bondade, que se traduz numa frequência mais elevada. Eles se adensam o quanto possível para atingir nossa fraca luz.

Somos também visitados por nossos afetos desta e de outras vidas. O espírito familiar pode chegar até nós por saudade, em situação equilibrada e com autorização para nos ajudar; mas também pode estar desequilibrado, em sofrimento e, nesse caso, sem a devida noção, acaba nos trazendo muito mal-estar.

Quanto aos espíritos que circulam pela atmosfera pesada da dimensão física, por suas vibrações lentas e seus apegos materiais, são espíritos doentes e absorvidos pelos venenos da mente inferior. Ódio, egoísmo, ignorância, são aspectos que identificam o espírito ao mundo ilusório da matéria.

Para compreender como esses espíritos encontram em nós, pequenas brechas ou até portas abertas, basta atermos a nós mesmos.
Às vezes nos sentimos muito irritados, nervosos, eufóricos, compulsivos, cansados, tristes, desanimados, com medo. Faz parte de nossa natureza dual. Porém quando esses sentimentos e emoções se tornam uma rotina, criam raízes em nós; o desequilíbrio já está instalado e com certeza, as influências espirituais negativas também.
O excesso de brigas familiares, pesadelos ao adormecer, pensamentos negativos, entre outros sintomas, são sinais de que o assédio espiritual está encontrando guarida e o campo energético está em desarmonia.

Observar nossa vida diária, nossa rotina. Como são nossas atitudes diante das adversidades domésticas, sociais e profissionais?
Dentro do lar, temos o costume de trazer os problemas da rua, as discussões no trânsito, o peso do ambiente de trabalho?

Ao deitarmos para dormir, ficamos remoendo os problemas do dia e os que virão no amanhecer?

Qual o grau de ansiedade ou depressão que nos acompanha?
Precisamos estar muito vigilantes. Cada pensamento e palavra que plasmamos são capazes de criar a nossa realidade energética e nos aproximar dos bons ou dos maus espíritos.

Em casa, temos que evitar abrir as portas para intrusos espirituais e energias deletérias.

Prestar atenção ao que se segue:


  • Orar é um preventivo e um remédio para alterar positivamente o campo vibratório seu e de seu lar. Ao sair de casa visualize uma cúpula de proteção contra as emanações negativas.



  • Durante o dia procure manter uma postura centrada e quando acontecer de perder a paciência e acabar por ser envenenado pela mente inferior, não se culpe, não julgue. Faz parte de nosso aprendizado e precisamos primeiro nos perdoar. Então, apenas observe como foi sua reação e peça ajuda ao seu mentor, acalmando e orando.



  • Quando voltar para casa, lembre-se de pedir ao seu mentor que lhe ajude a se desfazer de qualquer influência negativa, que possa ter lhe acompanhado e visualize a luz azul protetora em volta da porta. Diga: - Por essa porta passam apenas eu e meu mentor.

  • Dentro de casa procure conversar assuntos que tragam bem-estar; sorria e tente ser um sustentáculo de luz para o seu lar e os seus familiares.



  • Aprenda e pratique meditação!


São lições diárias e exigem que aprendamos a pensar, falar e agir sempre pelo impulso das forças benéficas que nos acompanham, zelando pelo compromisso de trazer a paz e entendimento interior, que refletirão nos ambientes que fazemos parte.

Nenhuma influência negativa poderá assaltar os tesouros de um coração benevolente e conectado a Luz.

Salve!

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quinta-feira, 30 de julho de 2020

TOC Obsessões e Compulsões

A Pandemia da Medicalizaçao e o recado de Pã



Estamos passando por um momento excepcional, em que somos colocados diante de uma situação singular. A medicina tem ocupado seu lugar de destaque nesta fase, mais do que nunca. Porém, a ciência tem se deparado com suas próprias deficiências e limitações. Fomos surpreendidos de repente, por um vírus diferente, que se espalhou pelo planeta. No susto, a reação emocional é inspirar e parar de respirar, paralisar. O medo toma conta numa situação em que perdemos o controle. O mundo está confuso, incerto, perdemos o chão. 

Todos, sem exceção, estamos vulneráveis. Relembramos a certeza de que somos meros mortais, impotentes diante da supremacia da Natureza. Numa sociedade egoísta, estamos agora "egoisticamente" isolados, literalmente. Não podemos mais nem respirar aliviados. Temos que usar máscaras para sair de casa e andar pelo chão da Terra, nosso planeta, nossa mãe Gaya. Será que é uma consequência desagradável de tudo que temos plantado por aqui?

Vamos fazer uma breve reflexão, uma conexão entre pandemia e medicalização e o recado de Pã.

A medicina nos proporciona recursos indispensáveis para combatermos uma série de doenças, por meio de medicamentos que nos ajudam ao restabelecimento da saúde. A medicação algumas vezes é necessária, porém, há um uso indiscriminado e em larga escala dos medicamentos, ao que chamamos de medicalização. 

Artigo publicado pelo CFM ,Conselho Federal de Medicina, em 1999 por Cid Veloso, Medicalização da Vida, no portal.cfm.org, fala sobre o tema:

(...)Medicamentos de uso discutível em pessoas saudáveis, como vitaminas, hormônios sexuais, medicamentos para diminuir a taxa de colesterol, antidepressivos, vasodilatadores, antibióticos para uso “profilático”, anti-inflamatórios, psicotrópicos, além de outros, são, atualmente, largamente usados sem necessidade cientificamente comprovada(...)

(...) São remédios potentes, muito importantes no arsenal terapêutico moderno, mas não podem ser usados apenas porque o valor numérico do colesterol no sangue está acima do que é considerado normal – isso seria como se estivesse sendo tratado um número e não uma pessoa(...)

Medicalização é o processo pelo qual o modo de vida do ser humano é apropriado pela medicina e que interfere na construção de conceitos, tranformando situações normais da vivência e da natureza humana, em abordagens clínicas, por profissionais de saúde e uso de medicamentos.

A medicalização se tornou uma prática rotineira para as pessoas, como um meio para evitar a dor e qualquer sofrimento. Mais que isso, passou a ser um modo de impedir que o corpo e a mente promovam a saúde por conta própria. Assim fomos perdendo o contato com a nossa natureza terrena e percepção sobre saúde e qualidade de vida.

O conceito de saúde para os leigos é, quase sempre, deturpado. A saúde é dinâmica e não pode ser vista como inerte. No âmbito da saúde mental, o desejo de resolver qualquer questão pelo imediatismo, questões complexas e profundas, levam à superficialidade na tomada de decisão pela medicalização.

A medicação que jovens têm utilizado para estudarem mais, também para crianças consideradas muito agitadas, conhecida por Ritalina, é extremamente forte e utilizadas sem rígido critério. Qualquer evento desagradável é solucionado provisoriamente, claro, com um medicamento. Para dormir, para ficar mais alerta, para acalmar. Brigou com o marido ou namorado, ficou ansioso, entrou em depressão num momento de luto, perdeu o emprego, está com dificuldades para se relacionar etc.. São problemas que todos nós passamos e que pedem enfrentamento e não esquiva.

Com a pandemia do Covid 19, algo diferente aconteceu, porque não há, até este momento, em que escrevo o artigo, um medicamento ou vacina prontos para combater o vírus. A humanidade se viu completamente despreparada para este evento.

A Natureza está dando um sério recado a todos, para nos reconectarmos a que pertencemos. Somos seres da Terra e do Universo. Pouco sabemos sobre nós mesmos, nossas capacidades. Somos levados pelo egoísmo e pela ilusão da separatividade. Ao contrário de nos fortalecermos, estamos cada vez mais fracos e dependentes do que recriamos na Natureza. As superbactérias, as mudanças climáticas e outros eventos nos colocam em nosso devido lugar. Estamos indo contra nós mesmos.
O senso de coletividade que foi perdido pelo excesso do egoísmo numa sociedade consumista, que faz nos remeter ao passado, enquanto éramos seres caçadores-coletores. Como tais, apenas colhíamos e caçávamos o que encontrávamos na Terra.

Será que não evoluímos desde aqueles tempos?

Estamos em quarentena há muitos milênios, desde que chegamos aqui na Terra. Somos exilados do Universo. Neste isolamento em que vivemos desde tempos imemoriais, tivemos a oportunidade de evoluirmos. Eu vejo que estamos sempre querendo burlar as regras da Natureza, ainda não percebemos que isto não será possível, falta-nos sabedoria.
A cura é um caminho em que passamos por uma floresta densa e escura, onde se escondem aspectos de nós mesmos que precisamos aceitar e iluminar. Queremos mudar os ciclos da Natureza e nos tornarmos imortais, mas somos tão infantis que ainda não percebemos que a eternidade não está no ego.

A doença é somente um sintoma e o primeiro passo para a cura. Pã está presente entre nós e precisamos enfrentá-lo, não com o medo do egoísmo, mas com o amor que compartilha e ilumina. Precisamos entender o que nós mesmos provocamos. A cura da humanidade virá da humildade e de um olhar mais desperto.


Pã, da mitologia grega, é o Deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores. Filho de Hermes e da ninfa Dríope, habita em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. Metade homem, metade bode, ele representa nossa animalidade, desejos exacerbados e escondidos nas sombras.
Ele simboliza o estado de pânico que está sendo projetado no mundo externo. Ele fala dos nossos medos, produzidos pelo egoísmo que nos arrebata. O ego deve nos servir como instrumento de acesso à nossa consciência iluminada e não nosso guia.

Porém, temos deixado que o egoísmo nos domine, construindo muros e nos isolando, escondendo-nos uns dos outros.
Maya é o nome deste mundo de ilusão EM que vivemos, mundo do ego.
Tomados pelo imediatismo dos prazeres em detrimento da lucidez, somos agora tomados por Pã, para que possamos voltar à lucidez.


Pã e o que ele simboliza esteve reprimido e não compreendido. Somos filhos da Terra e somos filhos do Céu. Somos espíritos animalizados e a dualidade faz parte de nossa manifestação. Ele nos mostra nossa porção terrena e não podemos reprimi-lo com a medicalização. A floresta densa e escura tem que ser percorrida para reencontramos novamente a luz do Sol. 
 
Se você puder enfrentar o Deus Pã, que está lá bem no escuro de seu ser, ele mostrará para você o caminho da Luz. Não há como crescer, evoluir, sem o aprendizado. Não podemos medicalizar a vida. Seja pela dor ou pelo amor, o planeta passará do patamar de provas e expiações para um planeta de regeneração.

Para quem despertar, seja bem-vindo!

Namastê

Além das Fronteiras

Núcleo Om Shan e Nadya Prem 

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Peregrino de si



A vida é assim, cheia de aprendizados. Alguns dias melhores que outros. Ficamos cansados, às vezes desanimamos, mas tem algo maior que não nos deixa caídos. Temos que nos religar ao Todo, sempre que possível, para compreendermos o que precisamos aprender e mudar.
Mas, por onde começar a procurar esse “senhor” que nos soprou para a vida, que nos movimenta e que é pura luz?
Por onde caminhar para achá-lo e abraçá-lo muito forte, para nunca mais nos afastarmos?
Quantos peregrinos saem em viagem por terras distantes em busca deste encontro?
Escolhemos nossa trajetória dia a dia. Somos responsáveis pelo mundo em que vivemos como viajantes de passagem.
Muitas vezes, por não nos conhecermos o suficiente, nossa vida fica tão confusa quanto o nosso mundo interior...
Tem momentos em que nossa visão se turva, a bagagem pesa e a paisagem fica envolvida por uma névoa, que parece difícil de ser dissipada.
Para iluminar o caminho da vida em busca do Todo, é necessário arrumar o nosso mundo interior. Pensamentos, sentimentos, emoções estagnadas, impedindo o fluxo saudável. Instalando desequilíbrios no corpo e no espírito, na vida amorosa, familiar, profissional, e financeira.  Não há espaço para mais nada e a bagunça tem que acabar.
Não existe um pó de pirilimpimpim para nos salvar disso tudo, como alguns pregam por aí. 
A mudança é de cada um e exige esforço próprio. Não há como mudar uma situação problemática sem dar o primeiro passo. 
O mestre Lao Tzu ensina que “Uma longa viagem começa com um único passo”.
Admitir que somos falíveis, carentes e erramos algumas vezes em nossas escolhas, quando não estamos conscientes e despertos.  
Erramos porque estamos aprendendo e a humildade é uma ferramenta muito útil diante da confusão. Ela nos ajuda a olhar para os quartos escuros e cheios de tranqueiras do nossa casa interior.
Então, abrimos as janelas e as portas para o sol e o ar puro entrar, sem vergonha de que alguém possa notar o que ficou escondido ali por tanto tempo. Afinal, nessa bagunça toda, podemos achar algo como um armário antigo e precisaremos da ajuda do outro para carregá-lo de dentro de nós.
Temos um microcosmo em nossas mãos, em nosso coração, em nosso corpo, que pulsa,  flui em rios de energia, meridianos de ch’i.
Nesse universo encontramos o que mais buscamos: o senhor de nossas vidas.
Sua expressão é o amor incondicional que jorra incessantemente como fonte de água cristalina.
No momento em que o peregrino viaja para dentro de si, ele encontra a quem tanto procurou do lado de fora.
E nesse instante, aqui e agora,  as paredes deixam de existir, não há mais escuridão, não há mais necessidade de teto, de proteção, porque não existe mais medo e sofrimento.
Não há mais nada para esconder, a luz envolve e cura. 
O Todo é o Tao que não pode ser descrito e não está na razão. Ele é sentido e por isso é eterno. Ele está dentro e está fora. Ele está presente, aqui e agora.
Meditação do Peregrino
Não bastam apenas palavras, a prática é o caminho. Vá para um local tranquilo, aberto, pode até ser seu quintal ou algum parque.
Sente-se de modo confortável e inspire profundamente para que a vida alcance sua alma e solte vagarosamente o ar, sem pressa.
Sinta-se como um peregrino, levando uma mochila nas costas... Perceba o peso e a paisagem à sua volta.
Na mochila, estão suas dúvidas, seus problemas e mais um tanto de coisas inúteis. Vá se desfazendo de todo o peso.
Jogue fora as mágoas, os ressentimentos, a culpa e tudo mais que tem lhe feito sofrer.
Quando terminar, entre em contato com o seu coração e o chacra Anahata. Visualize você, sem nenhuma bagagem, solto, livre e à sua frente a figura de um ser de luz. 
De mãos dadas com este ser vocês adentram uma bola de luz e por ela são envolvidos.
Sinta-se integrado à luz.
Olhe novamente a paisagem e perceba se algo mudou.
Seja Amor!

domingo, 22 de março de 2020

Transformação: A porta estreita que precisamos atravessar!


Transformação é um movimento em que a energia estagnada e doente, que tem causado dor, volta a fluir a partir de uma mudança de atitude. Num mesmo corpo, uma nova postura promove a transformação.
Para quem procura terapia em momentos difíceis, ainda é bastante complicado explicar o lugar que o paciente precisa ocupar no ambiente terapêutico. Além das diversas versões terapêuticas, o essencial precisa ser esclarecido. Não devemos desviar ou tentar rotas alternativas, o enfrentamento do problema é a única forma de resolvê-lo. Eu estou neste planeta e aqui terei que continuar...
Na parábola da porta estreita, Jesus quer nos mostrar que não haverá solução sem enfrentamento. Diferentes de um animal, que ainda reage pelo medo, nós precisamos alcançar a consciência que nos faz agir com lucidez. Isto é o que nos diferencia dos animais. E este é nosso grande conflito: agir e não reagir.
As crises sempre existirão e nós teremos que passar por elas na vida. O que muda é como escolhemos vivê-las. O Homem está sempre em busca do conhecimento, mas sua motivação, infelizmente, quase sempre é conhecer para controlar. A necessidade de prever o dia de amanhã e escapar dos perigos, é natural, mas não pode servir como guia, como medida de segurança.
Hoje estamos confinados a um doloroso aprendizado em que nos refugiamos em quarentena e ao mesmo tempo refletimos sobre nossa forma de viver no mundo. Estamos entre os limiares do medo e do isolamento e da necessidade de aprender a viver em coletividade.
Estamos no mesmo planeta e quase sempre esquecemos disto. Distanciamo-nos da realidade em muros de ilusão e separatividade. Porém, somos hoje confrontados pela verdade absoluta que a Natureza impõe: não podemos controlar o que não está ao nosso alcance.
Imagine que um grupo de pessoas precise alcançar o topo de um muro para ultrapassá-lo. Sem escadas ou qualquer outro recurso, elas terão que se unir e construir uma escada humana. A lição é que agir em coletividade é sempre muito melhor, mas com consciência.
Outra lição é que o muro que construímos é o mesmo que teremos que ultrapassar, algum dia. Vamos entender o muro como sendo o que simboliza o medo e a intenção de controlar e se sentir seguro. Uma medida de contenção as vezes é necessária, mas sempre causa danos, que posteriormente devem ser restaurados. Hoje estamos nos privando do convívio social e amanhã quando tudo passar, precisaremos contar os números do prejuízo econômico e social.
A vida é fluxo, é continuidade, represar é estagnar. Em terapia, no vinculo psicoterápico, a primeira regra que o paciente deve assimilar é que o lugar de terapia é um espaço de enfrentamento e não de fuga. Mas, por que estou falando sobre enfrentamento terapêutico e a situação do planeta neste momento?
Simples, para você entender que crises devem ser enfrentadas e não negadas. Não se desvie da porta e do caminho estreitos que o levarão verdadeiramente ao que tem buscado. Os desvios são as fórmulas mágicas de cura, que só servem para enganar, como a maça envenenada que a bruxa oferece para Branca de Neve.
Com base nos meus atendimentos, reconheço que muitas Brancas de Neve me procuram e me pedem para que eu seja a bruxa. Não, este não é o meu papel. Seriei sempre o personagem que indicará o caminho da perigosa floresta onde encontrarão o sábio.
Jesus, soube, sendo um grande mestre, trazer em suas parábolas um manual, indiscutivelmente excelente, para nos guiarmos na vida:
Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

Mateus 7:13,14
Namastê
Somos parte de um Plano Maior!

Quer fazer terapia comigo?
Informações e agendamento: nadyarsprado@gmail.com


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O que fazer quando a ansiedade se torna um transtorno?


Você, talvez, sinta ansiedade em alguns momentos da sua vida, isto é natural, faz parte da dinâmica emocional. Mas é importante distinguir quando a ansiedade passa a ser um problema de saúde.  Para entender melhor a ansiedade e o que ela causa em nós, vamos começar por compreender o medo.

Em situações de perigo o cérebro emocional aciona no corpo uma série de recursos próprios do medo. Segundo o DSM- Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais o medo é uma resposta emocional, física e comportamental a uma ameaça externa reconhecível. Já a ansiedade é um estado emocional incômodo, perturbador e antecipatório, que causa os mesmos sintomas da reação emocional do medo.

Poderíamos dizer que a ansiedade está na mente, enquanto o medo está no corpo. Porém, ao sentirmos ansiedade, o corpo reage ao estímulo emocional, seja ele real ou imaginário. É o medo em ação, promovendo a liberação de hormônios, alterando a sua fisiologia, gerando sintomas desagradáveis. Mãos geladas e suadas, taquicardia, confusão mental, desarranjos intestinais, falta de ar, são alguns sintomas. 

Sentir ansiedade, em alguns momentos, é positivo, de um algum modo, porque o estado de desconforto nos leva a buscarmos aprender a lidar com aquilo que não conhecemos e nos sentimos inseguros ou incompetentes.  Ela nos torna adaptativos e nos tira da zona de conforto. A ansiedade também gera cautela para que não sejamos, demasiadamente, impulsivos.

Além dos limites, a ansiedade se torna uma doença, um transtorno. Ao invés de nos ajudar, ela passa a ser um sofrimento constante. Neste estágio o que era um recurso adaptativo passa a ser um sintoma inapropriado sem uma ameaça previsível ou real. Da ansiedade surgem vários transtornos e conhecê-la melhor pode fazer toda diferença na cura. O medo e a ansiedade, normalmente, são acompanhados de um comportamento de esquiva, o que explica as alterações metabólicas no corpo que se prepara para reagir ao perigo iminente.

Esse sentimento de esquiva está presente nos transtornos de ansiedade em geral. As sensações desagradáveis no corpo, decorrentes do medo faz com o próprio medo se potencialize e a pessoa amedrontada tenta fugir e evitar todas as situações que gerem o desconforto emocional e físico. Dito isto, fica mais fácil compreender a tomada de decisão dos ansiosos, em busca do alívio imediato, pelas vias medicamentosas e por um deslocamento da ansiedade para outros transtornos como, por exemplo, as compulsões. Ocorre que, enquanto não abordamos as causas, os problemas continuam.

A preocupação é um estado emocional antecipatório em que a mente viaja para possíveis ou imaginárias situações futuras em que poderia se sentir vulnerável. Este estado mental pode ser produto de falta de autoconfiança e entrega. E sempre vem acompanhada de uma necessidade de tentar controlar as situações futuras. Autoconfiança implica uma série de questões que são trazidas desde a infância e quem sabe de outras vidas. A entrega trata de uma confiança em algo maior e o entendimento que a vulnerabilidade é parte das experiências e pode ser encarada como um aprendizado ao espírito.

Também considero bastante importante o fato de hoje em dia as pessoas sempre buscarem resultados e não viverem o momento presente. Querem controlar todas as coisas, como se isso fosse possível, sem trabalharem em si a aceitação. Ganhar ou perder é tudo uma questão de ponto de vista e quando queremos apenas ganhar, segundo nossas expectativas, não permitimos que a vida possa fluir livremente.

A ansiedade é um estado natural da mente que se sente em permanente conflito com as pessoas e acontecimentos. Ela tem sempre a sensação de ter que lutar para sobreviver. Por isto, a mente é sempre angustiada e se libertar desse estado mental é libertador. Para tanto, é necessário acessar outros estados de consciência , suplantando a mente sofredora e sem saída. Viver aqui e agora é o estado de não-ansiedade e de não-mente que todos nós podemos acessar.  Para alcançar esta condição de tranquilidade e ir diminuindo o fluxo de pensamentos angustiantes, é fundamental praticar a dissociação saudável, por meio da expansão da consciência, que sabe a diferença entre o eu verdadeiro e o falso eu.

A prática da meditação é o inicio de toda transformação. A parir dela começa a cura em que a mente doente saii do comando dando lugar a consciência desperta. É um processo terapêutico de reencontro com a essência do ser e reconstrução de pessoa pelo sentimento nobre do autoamor. 

Namastê