quarta-feira, 8 de abril de 2015

Nuvens de Pensamentos

Dissolvendo as nuvens de pensamentos
A mente é um manancial de energia que se condensa em nuvens de pensamentos, envolvendo a aura. Quanto mais pensamos, mais criamos nossa realidade vibracional. Cada nuvem representa nossa capacidade de construção de um mundo interior saudável ou doentio.


Os pensamentos positivos que guardam esperança, que abençoam a vida e a presença viva de Deus em todas as manifestações, são como suaves nuvens iluminadas, que fazem transparecer um arco-íris.
Já os pensamentos de preocupação com o futuro, que denotam o medo, a insegurança, a falta de fé e de confiança e os pensamentos fixados no remorso, mágoas e melancolia, são nuvens carregadas com raios e trovões.
A tempestade ou calmaria interior que se externam nas emoções são frutos dos pensamentos que orbitam a aura.
Eles se fortalecem energeticamente quando o sentimento participa do processo. Praticar a oração diária, por exemplo, sem o envolvimento efetivo dos sentimentos, não é suficiente para impulsioná-la e direcioná-la ao objetivo.
Nas manifestações da mente em conjunto com o coração, cria-se a emoção. Quando há uma nuvem de pensamentos que não consegue alcançar o coração, aos poucos ela perde a força e se dissolve.

Na Medicina Tradicional Chinesa, aprendemos que o coração é morada do Shen que é o espírito ou consciência, que se manifesta no corpo. Ele controla o psiquismo e circula por todo o corpo. Expressa-se pela inteligência elevada, na capacidade de gerenciar situações e ser flexível ao meio, comunicando-se com as energias internas e externas. Em equilíbrio, a mente é clara, o sono tranquilo, o coração sereno e o discurso é lógico. A deficiência energética provoca depressão, timidez e incapacidade de ter uma percepção justa das situações, com tendência às queixas constantes e muito negativismo. No caso de excesso de energia, há euforia, confusão mental e incoerência.

De acordo com o Nei Jing “quando o Espírito está em paz, o sofrimento não é mais que um minuto”.

Sabemos, então, que o corpo é movido pelos pensamentos e sentimentos que o espírito produz. Os padrões emocionais se fixam e concretizam a sua anatomia emocional. As doenças se instalam por meio deste processo. 
Mas, o quanto somos conscientes do fluxo, que algumas vezes nos faz reagir de forma desproporcional aos fatos, negativamente, com raiva, com emoções descabidas?
A falta de contato com o corpo, com o coração e com a mente nos afasta de nós mesmos. Passamos a viver no piloto automático e o programa que ele utiliza para cada atitude que temos é quase sempre equivocado, baseado em memórias passadas, crenças e valores limitantes.
Quando um pensamento se move na aura e encontra lugar dentro do coração, uma poderosa energia se concentra no corpo, pronta para agir. A emoção é ação, é movimento.

Alguém está no trânsito, outro o ultrapassa e toma a frente numa “fechada” brusca e a mente imediatamente interpreta o fato, conforme suas memórias. Ela pode considerar o evento uma afronta que deve ser vingada, ou como uma atitude compreensível de alguém que está com mais pressa e, quem sabe, passando por algum desconforto,  portanto, deve ser ignorado. Se a mente optar pela vingança, tentará acionar sentimentos que possam fortalecer a emoção que virá. Esta força energética pronta para a reação domina o corpo. Podemos estar conscientes desses apelos ou não. Se estagnada, esta emoção causará um desequilíbrio no corpo, que se transformará em doença. Reagir também será avassalador para a aura.
Para mudar o jeito atropelado de reagir e para sair do automático, precisamos estar conectados ao presente e agir de maneira consciente. Fazer melhores escolhas emocionais depende do nível de consciência que temos de nós mesmos. Estar presente na vida para não nos arrependermos de nossas atitudes.
Quantas vezes você se arrependeu de algo que falou para alguém, de uma atitude que não correspondia ao que realmente gostaria de fazer?
Fez escolhas erradas por que não se conectou com sua alma. Todo arrependimento nos ensina que não estamos sabendo lidar com nossos sentimentos e pensamentos.

Quem você quer ser?
Uma pessoa assertiva que encontra ótimas soluções para as adversidades e que transforma todo sofrimento em oportunidades?
Comece a  ouvir os seus pensamentos e perceber seus sentimentos. Observe sua postura corporal.
Para agir diferente e não ter que se arrepender depois, é preciso presença, estar desperto para a vida.
Na prática da meditação, aprendemos a perceber corpo, mente e coração, acessando o eu observador. Ele é imune às emanações inferiores das nuvens de pensamentos do ego.
Tudo que tem resultado em insatisfação e sofrimento, deve-se à falta de percepção de si mesmo. Desligue o piloto automático e assuma o comando de sua vida.
Enquanto o piloto automático toma as decisões em seu lugar, você está passeando no passado ou no futuro. Rememorando, revivendo, sentindo medo e preocupação, criando expectativas e frustrações.

A tempestade ou calmaria interior são vivenciadas no exterior, em nossas relações com o ambiente e com o outro. São interpretações diferentes de um mesmo acontecimento que refletem o grau de sofrimento ou paz de espírito.
Os estados de espírito dependem da conexão com os eus que moram dentro de nós.
A prática meditativa evoca o nosso eu observador  e nos capacita às ações despertas.

Quando tiver consciência de seus pensamentos negativos, não os fortaleça, sopre para longe a nuvem que se forma. Não permita que atinjam seu coração. Se não houver a integração mente e coração, a nuvem se dissolve.

PRÁTICA  PARA  DISSOLVER  AS NUVENS DE PENSAMENTO
  • Em um local tranquilo, sente-se confortavelmente procurando deixar a coluna e a cabeça eretas;
  • Coloque a sua frente um recipiente com água e sal grosso;
  • Leve o seu olhar e seu foco para o recipiente;
  • Quando se distrair por um pensamento, visualize-o como uma nuvem ao seu redor;
  • Sopre-a em direção do recipiente;
  • Jogue fora o sal grosso com a água, que absorveram as nuvens de energia dos pensamentos, em local apropriado; água corrente, ou na terra para ser absorvido e transmutado;
  • Faça a prática por pelo menos quinze minutos diários, durante uma semana e veja como se sente após este período.

Seja Amor!

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