quinta-feira, 3 de julho de 2014

Síndrome do Pânico ou Sintomas Mediúnicos?

                                             

Síndrome do Pânico é considerada, na medicina psiquiátrica, como uma enfermidade que se caracteriza por crises absolutamente inesperadas de medo e desespero. O transtorno do pânico é classificado como um transtorno de ansiedade.


Toda doença é um distúrbio objetivo do organismo, que pode ser diagnosticado por máquinas e por exames laboratoriais adequados, permitindo aos especialistas um consenso. Já, a enfermidade é subjetiva, é uma sensação, uma síndrome.
A síndrome é um termo utilizado em Medicina e Psicologia para caracterizar um conjunto de sinais e sintomas, que caraterizam uma enfermidade.
Quem tem Transtorno do Pânico sofre durante as crises e também nos intervalos entre elas, pois não faz a menor ideia de quando elas ocorrerão novamente.
A qualidade de vida fica seriamente comprometida e o medo de uma nova crise debilita a pessoa e prejudica sua rotina diária.
Eu sofri muito com as crises características da Síndrome do Pânico , desde minha adolescência e, por não encontrar respostas na medicina ortodoxa, iniciei minha busca pelo caminho de conhecimentos mais abrangentes e holísticos, incluindo a espiritualidade, onde finalmente, pude compreender as causas de tanto desconforto.

Os sintomas são: taquicardia, falta de ar, dor ou aperto no peito, formigamento, tontura, tremores, náusea ou desconforto abdominal, embaçamento da visão, boca seca, dificuldade de engolir, sudorese, ondas de calor ou frio, sensação de irrealidade, despersonalização, sensação de iminência da morte.

A medicina e a psiquiatria trabalham baseadas em hipóteses, tratando os sintomas com medicamentos antidepressivos e ansiolíticos junto à psicoterapia.
As crises repetidas dos sintomas desagradáveis podem acontecer a qualquer instante sem qualquer explicação aparente.
Muitos associam as crises a um alto e constante grau de ansiedade, mas quem sofre os sintomas, sabe muito bem que nenhuma situação de estresse se compara à síndrome.
Quando estamos ansiosos podemos perceber alguns sintomas típicos, mas a despersonalização que acompanha o transtorno e o medo iminente de morte denota uma descompensação vibratória comum à mediunidade.

Mediunidade é a capacidade de captar energias sutis e de outros espíritos. Faz parte de nossa comunicação energética e sutil com os planos multidimensionais aos quais pertencemos. Quando aflorada e não desenvolvida, a mediunidade provoca os sintomas físicos e mentais da Síndrome do Pânico.
Como espíritos, todos somos médiuns em variados graus. Porém, há médiuns com alto grau de vulnerabilidade e com uma aparelhagem mais apurada, que lhes concede uma sensibilidade maior.
A descompensação vibratória é um desajuste entre os corpos físico e sutis, uma “abertura” que possibilita ao médium uma maior captação das influências das dimensões sutis.
No meu caso, sou médium ostensiva de incorporação e psicofonia.
A incorporação é a faculdade mediúnica através da qual, os espíritos desencarnados se acoplam ao médium para canalização de mensagens, pela palavra oral, denominada também por psicofonia, ou pela escrita, psicografia. A incorporação é utilizada também para trabalhos de orientação, aconselhamento, desobsessão, limpeza energética e cura.

Os sintomas do transtorno do pânico  também podem identificar uma capacidade mediúnica, exacerbada por desequilíbrios emocionais, mentais e espirituais, que causam a descompensação vibratória.


Por exemplo, alguém em depressão pode desestruturar seu corpo energético.

Quando nos sentimos depressivos, descontentes, magoados, mal amados e não temos suporte suficiente para nos libertarmos das amarras do vitimismo, podemos provocar a nossa despersonalização e descompensação vibratória, porque nos sentimos infelizes com nossas vidas, com o que somos. É como se fugíssemos de nós mesmos. Afastamo-nos da vida física e perdemos o enraizamento com as forças telúricas.

O uso de drogas, as crises de violência e raiva e alguns traumas também podem fazer surgir a síndrome, além dos ataques obsessivos de espíritos sofredores desencarnados.

Importante notar que, seja qual for a causa,  sempre provocará um
 rasgo no véu fluídico que nos separa do mundo espiritual.

Há na Síndrome do Pânico um afastamento do controle do ego e, por isso, o medo aterrorizante da morte. A desidentificação ou despersonalização incorre numa reação de desespero.
Sendo o ego nossa identidade, quando há o seu afastamento temos a impressão de enlouquecer. Perdemos o chão e o controle.
O tratamento para a Síndrome do Pânico  deve incluir todos as dimensões que integram o ser holístico. Compreender quais os gatilhos para as crises e promover recursos para a retomada do autocontrole:

O medo perde sua força quando o desconhecido é reconhecido.
Trazer à tona traumas e fixações desta ou de outras vidas, desequilíbrios dos corpos energético, emocional, mental e espiritual.
O tratamento inclui realinhamento entre os corpos dimensionais, a psicoterapia transpessoal , o autoconhecimento e o despertar da consciência integral.  
A terapia transpessoal inclui além dos aspectos físicos e psicológicos , a dimensão energética e espiritual de forma transreligiosa.

A religião, apesar de seus benefícios, traz em si o dogmatismo e crenças que limitam a expansão consciencial.  Os estudos contidos na religião são voltados apenas à esfera doutrinária.
Os medicamentos alopáticos  entorpecem os sentidos mais sutis e não curam, além de criarem dependência física e psicológica.


A
 Descompensação Vibratória  produz uma série de sintomas associados aos centros nervosos e chacras, influenciando todo o sistema endócrino e a liberação hormonal.
Todos nós nascemos, morremos e renascemos tantas e quantas vezes necessárias. Somos um conjunto de identidades vividas,  evoluindo através das encarnações sucessivas e da iluminação das sombras recalcitrantes. A reconexão com nossa essência espiritual nos liberta e nos une ao Todo.


Tanto para os médiuns, que já nascem com essa peculiar composição, quanto aos médiuns desajustados por outras causas,  a cura é um caminho de transformação interior.
Pela mudança dos padrões repetitivos de comportamento, pensamentos e emoções. Despertar a consciência de si mesmo. Perceber e sentir a luz e as trevas que nos habitam e que nos tornam únicos. Compreender a consciência além do ego.

Ter consciência corporal, energética, emocional, mental e espiritual. Reconhecer a inteligência que está presente  em cada um de nós, direcionando o nosso ser multidimensional.



Namastê!

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