Como médium ostensiva, sou muito suscetível a sentir as emoções e pensamentos que me circundam e que não me pertencem. A cada atendimento que faço, preciso estar atenta para não confundir minha energia com a do cliente. Perceber como estou, entrar em contato com meu ser, antes de cada sessão. Preparar-me energeticamente e modular meu sexto sentido, para poder interagir com o campo de energia do cliente, sem me perder... Deixar-me um pouco, expandir minha consciência e ir além dos limites sem, no entanto, permitir ser invadida. No final do processo terapêutico, faço o caminho de volta e desconecto do que não é meu.
Assim se desenrolam as interrelações nas dimensões sutis que se materializam na vida. Envolvidos em energia, estamos navegando no mesmo mar. Apesar de pertencermos a esse oceano energético, cada um de nós possui sua identidade e aura particulares que devem ser preservadas.
Quando a gente se entrega a uma relação, isto significa muito mais do que se imagina. O nosso campo áurico se abre e ficamos, de certo modo, indefesos energeticamente, diante daquela pessoa a qual nos dedicamos.
Em toda relação, com o meio e o próximo, é necessário impor limites entre eu e o outro.
É importante evitar que nos tornemos permissivos, enfraquecendo o campo energético e o nosso eu que, neste contexto, tem muita importância. Não como um ser egoísta e sim como um praticante do autoamor.
Às vezes pode acontecer, por exemplo, de alguém chegar perto de você e começar a contar sobre sua vida, seu drama particular... Se você deixar, essa pessoa irá invadir aos poucos seu campo áurico e você vai começar a se sentir mal. No fim do encontro, estará se sentindo exaurido energeticamente e fisicamente. Você permitiu que a pessoa ultrapassasse os limites. Quis ser agradável e benevolente e se tornou passivo se envolvendo com a dor alheia.
Quantos de nós passamos grande parte da vida nos doando além dos limites em nossas relações, esquecendo-nos de nós mesmos?
E de repente nos vemos sozinhos e abandonados.
Abandonamos a nós mesmos... Vivendo a vida do outro.
Não vejo a menor possibilidade de alguém ser feliz desta maneira, esquecendo-se de si mesmo. É neste ponto que a crença de que devemos “sofrer pelo outro” perde seu significado.
Não temos que carregar a cruz do outro como atitude de bondade e altruísmo. Se alguém está se afogando, você não vai pular na água para se afogar junto. Só poderemos ajudar se soubermos nadar e tivermos força para tirar a pessoa daquela situação.
Para ajudar alguém que sofre, temos que praticar o autoamor que nos fortalece e que é distribuído como uma força interior, que se expande em todas as direções em forma de amor incondicional.
Do autoamor se aprende o amor ao próximo.
Os três chacras inferiores, Muladhara, Swadhistana e Manipura são nossos fulcros energéticos que nos mantêm aterrados a vida física, as sensações, a vitalidade, ao nosso poder pessoal e de realização.
Tanto aqueles que se abandonam durante a vida, que se tornam permissivos e passivos demais, quanto os médiuns desequilibrados, apresentam disfunções desses centros e ficam mais vulneráveis as influências externas.
As grandes paixões e apegos são estimulados por esses centros psicoenergéticos.
É bastante difícil se desvincular energeticamente dos laços que enredam as relações moldadas pelos chacras inferiores. Estão envolvidos nesse conjunto, a sexualidade entre parceiros e o cordão umbilical energético entre pais e filhos. Nesses chacras se instalam as obsessões e vampirismos.
A energia se esvai com facilidade quando nos deixamos ser sugados e manipulados por outras pessoas.
Para evitar as invasões energéticas, temos que aprender a abrir e fechar nosso campo de energia, determinando limites, desenvolvendo a capacidade de nos posicionarmos na vida e nos relacionamentos.
Quantas pessoas você tem permitido invadir seus limites energéticos?
Feche os olhos e pergunte ao seu corpo e sua aura se há alguém sugando suas energias e invadindo seu espaço energético.
Ninguém tem o direito de ocupar o seu lugar, o seu espaço!
Muito sofrimento pode ser evitado se antes de qualquer relacionamento desenvolvermos boas relações com nós mesmos, Conhecer-se melhor e se conectar com seus pensamentos e sentimentos. Olhar com carinho para si e sem julgamentos. Incorporar-se a amar-se.
Cultivar o autoamor, gostar de se olhar no espelho, aceitar-se e encontrar o belo em si.. Não é narcisismo, é reconhecimento de seu ser e de sua essência Divina e sua Luz.
Seja Amor!
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