Nadya Prado aborda temas e orientações sobre espiritualidade, mediunidade, saúde integral, terapia transpessoal e naturopatia.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Chacras e Mediunidade
A mediunidade, como um sexto sentido, conecta-nos as dimensões sutis e essa interação entre o mundo físico e espiritual se faz através dos chacras.
Vórtices de energia, os chacras são pontos de conexão entre os diversos corpos do ser multidimensional. Eles captam, assimilam e emitem ondas de energia. Cada corpo dimensional vibra a energia que lhe é própria, intercambiando seu padrão energético com o corpo físico.
O duplo etérico ou corpo vital, é o corpo sutil que nos acompanha durante a vida terrena, é o veículo pelo qual fluem as correntes vitais que mantêm o corpo físico vivo e serve de ponte para transferir as ondulações dos pensamentos e das emoções do corpo astral ao corpo denso. Essa comunicação se faz por meio dos chacras.
As emanações fluídicas dos planos sutis nos alcançam a percepção através desses centros energéticos, que se enlaçam aos feixes de nervos do corpo físico denominados plexos e agem sobre o sistema endócrino. As glândulas endócrinas responsáveis pelo metabolismo são ativadas por influência dos chacras e do sistema nervoso.
Sentimos a presença dos espíritos através dos chacras que recebem sua influência vibracional e desta forma, podemos identificar as emanações, conforme os sintomas em nosso corpo físico. Também percebemos e captamos as vibrações energéticas das pessoas e dos ambientes do mesmo modo.
Os espíritos em sofrimentos, apegados à matéria, provocam em nossos corpos, com a aproximação, um mal-estar, podendo gerar sintomas desagradáveis de dor e sofrimento que deles emanam.
Espíritos benfeitores nos afetam positivamente com vibrações amorosas.
Cada vórtice de energia possui características específicas conforme sua localização e sua atividade. Os padrões emocionais e mentais do ser, suas crenças e atitudes irão determinar a qualidade de seus chacras.
Temos muitos chacras, sendo que os principais, podemos dividir em três grupos:
Inferior: Captam as forças telúricas e o prana solar.
Médio: Relacionados às forças que o ego recebe dos corpos emocional e mental.
Superior: Forças espirituais superiores.
Em pessoas mais voltadas a espiritualidade, altruístas, menos egoístas, os chacras superiores são mais expansivos e ativos, pulsam e se movimentam com maior velocidade e apresentam mais luminosidade. O chacra superior coronário, o Sahashara, localizado no alto da cabeça, quando em plena atividade e desenvolvido pela evolução espiritual, vibra intensamente sendo comparado a uma flor de mil pétalas.
O médico e cientista Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, em suas pesquisas, concluiu que a glândula pineal , que se comunica com o chacra Sahashara, é o sensor capaz de captar as energias do plano espiritual. Ela é constituída de cristais de apatita e nos médiuns ostensivos há maior quantidade de cristais.
Em pessoas mais brutas e animalizadas, os chacras normalmente são pequenos e pouco ativos.. Emoções inferiores, gula, ambição, desejos de posse e ânsia por prazer sexual resultam em chacras inferiores e médios desequilibrados e superiores fechados.
A harmonia na anatomia e fisiologia dos chacras está diretamente relacionada ao equilíbrio entre as energias espirituais e telúricas. Como dizem, nem tanto ao céu, nem tanto a terra. Captamos as energias espirituais do céu e do fogo serpentino, kundalini, da terra.
O médium, antes de tudo tem que estar enraizado e conectado às forças telúricas para incorporar a si mesmo. Tomar posse de si, de seus sentimentos, se conhecer. Quando o médium é muito focado nas energias espirituais, em expandir seus chacras e ter contatos mediúnicos, mas não tem enraizamento com a terra, ele será um médium “lunático”. Sem condições de se manter sóbrio ele pode se tornar joguete das influências sutis. É um médium de uma asa só.
De forma semelhante, o médium apegado demais aos prazeres materiais, ao ego e aos cinco sentidos sensórios, será assediado pelas negatividades que se assemelham, provindas dos espíritos sofredores.
O vampirismo espiritual se desenvolve nos chacras inferiores. Atraídos pela má conduta do ser encarnado egoísta, os espíritos apegados aos prazeres materiais se ligam fluidicamente sugando as energias desses chacras.
O médium poderá sentir a influência que cada espírito exerce em seus chacras e reconhecerá cada um deles conforme suas particularidades.
Temos guias de limpeza energética , desobsessão e higienização, que trabalham com as demandas mais densas, que comumente pertencem às falanges xamânicas e de exus. Os médiuns, nesses trabalhos, percebem a incorporação através de uma intensa mobilização hormonal. Como uma corrente elétrica muito forte que nos atinge como um choque.
Os guias pretos-velhos acionam o nosso chacra cardíaco com sua amorosidade e nos fazem curvar, impondo sua elevada condição espiritual aos chacras médios e inferiores, colocando o corpo em postura de humildade.
Na atividade mediúnica, a qual todos possuímos em variados graus, há alteração da liberação hormonal ativada pelo sistema nervoso e os chacras. Podemos sentir um vulcão dentro de nós. Alterações de temperatura, do ritmo cardíaco, dos movimentos peristálticos, convulsões, sentimentos de amor ou de medo. Um conjunto de sintomas resultantes da interação entre os próprios chacras que formam um sistema complexo.
Portanto, no tocante ao desenvolvimento mediúnico, não se iludam com as fórmulas fáceis, com as respostas curtas e as portas largas, que se estruturam na ansiedade e no controle do ego. Mediunidade equilibrada e bem utilizada, requer antes de tudo autoconhecimento.
Compreender quem somos, nossa multidimensionalidade. Saber o que estamos fazendo aqui, qual a nossa tarefa. Entrar em contato com nossos corpos físico e sutis, entender como se relacionam. Conhecer nossos sentimentos, para então nos abrirmos aos sentimentos e energias alheias.
No trabalho de desenvolvimento e harmonização da mediunidade e dos chacras, somos confrontados com as tendências que trazemos em nosso espírito, acumuladas por várias jornadas encarnatórias. As raízes de nossos desequilíbrios se mantêm com a continuidade de nossa postura egoica, que se nega a aceitar a nossa essência espiritual.
A expansão dos chacras deve ser acompanhada pela expansão da consciência, que colocará nosso sexto sentido atuando positivamente.
Todos os chacras possuem uma tela etérica protetora, que impede a invasão de energias perniciosas e dos assédios espirituais e por isso não devem ser rompidas à força.
O médium deve buscar uma conduta diária saudável, procurando sempre que possível o contato com a natureza. Alimentar sentimentos e pensamentos positivos. Conectar-se com seu eu superior, abster-se dos vícios do ego.
O sexto sentido, assim como os cinco sentidos sensórios nos servem como instrumentos para as nossas realizações, em todos os âmbitos da vida, para nossa evolução e transformação interior.
O ser em plenitude caminha em comunhão com sua essência.
Namastê!
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