Nadya Prado aborda temas e orientações sobre espiritualidade, mediunidade, saúde integral, terapia transpessoal e naturopatia.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
A imaginação pode curar?
Dr Amit Goswani, em seu livro "O Médico Quântico", explica que para alcançar a cura, seja de uma doença física ou psicológica, não adianta apenas pensar positivamente, ou dizer palavras de amor. A mudança se dá em nível mais profundo, além da mente... O salto quântico, a expansão da consciência que é capaz de transformar e curar.
Imaginação é o nome que se dá a outras realidades as quais podemos acessar.
A mente racional tende a se apoderar de todos os significados para desvalorizar tudo aquilo que está além de seu domínio. Na sociedade materialista mecanicista, a lógica limita o aprendizado e o acesso além do ego.
Convenhamos, a imaginação é muito mais forte que a razão. Quando menos esperamos, ela nos leva a lugares e situações que jamais a mente racional poderia levar.
Na infância, período em que a imaginação corre solta, a possibilidade da cura é maior e seu processo mais fácil. Isto ocorre porque as crenças da mente racional ainda não conseguiram obter total liderança.
E você, o que tem imaginado para sua vida?
A mente racional se baseia nos preconceitos do ego e no que crê como verdade. Ela não admite a abstração como algo real. E no tocante à imaginação, a razão não pode atuar favoravelmente, porque interfere no processo de expansão da consciência com seus julgamentos egoicos.
Abstrair algo é trazer um significado maior, perceber a essência de um problema, de uma situação, além das fronteiras da razão, do espaço e do tempo.
A imaginação ativa a mente abstrata, que é intuitiva, e tem a percepção de totalidade. É atemporal e espacial, artística e criativa.
O cérebro é constituído por dois hemisférios, sendo o direito responsável pelo lado esquerdo do corpo e pela mente abstrata e, o hemisfério esquerdo, o responsável pelo lado direito do corpo e pela mente racional. A ênfase ao raciocínio lógico e ao pensamento linear que pertencem à mente racional resulta em falta de flexibilidade e excesso de limitações para mudanças e atitudes proativas.
“O inconsciente é o consciente sem percepção, quando não ocorre nenhum colapso quântico. A consciência se recusa a produzir o colapso de uma lembrança traumática por causa da dor envolvida”. – Amit Goswami.
Quando um elétron salta de uma órbita atômica para outra, o salto é descontínuo, o elétron não passa pelo espaço que separa as órbitas em torno do núcleo atômico. Ele desaparece de uma órbita e reaparece em outra.
A cura quântica trabalha com a consciência em sua prática. Ela é a responsável por escolher entre as possibilidades, promovendo o salto quântico.
A expansão da consciência tem o objetivo de produzir este despertar para o potencial que abarca o ser além do ego.
As técnicas de cura quântica são baseadas no poder da imaginação que leva ao colapso de novas possibilidades.
Quando nas práticas terapêuticas, o facilitador pede ao buscador que pense, visualize e imagine, ele está encaminhando a consciência ao campo da construção energética nos corpos sutis, a abstração, promovendo a expansão consciencial.
Estar consciente é uma questão de percepção. Você pode reprimir tudo o que não lhe agrada em si mesmo. Varrer para debaixo do tapete o que não está disposto a “perceber”.
Neste processo, você bloqueia a energia de acontecimentos, sentimentos, pensamentos em seus corpos sutis, que com o tempo se transformam em doenças no corpo físico e na mente.
As repressões ocorrem quase que naturalmente como defesa contra algo insuportável para o ego. Ele não pode admitir que suas crenças sejam questionadas. O ego luta contra a sua “morte”. Quando a consciência acessa a totalidade, ultrapassando as fronteiras de sua identidade, seus valores e tudo aquilo que torna viva a imagem ilusória de si mesmo, o ego deixa temporariamente de existir e a cura acontece.
A cura está além da compreensão do ego.
À medida que usamos a imaginação podemos acessar os conteúdos represados, dissolvendo as couraças formadas através dos tempos nos corpos sutis e físico.
Não adianta procurar ajuda para curar um desequilíbrio físico ou psicológico se não houver disposição para abandonar o ego. Isto implica em abrir mão de seus conceitos, do que considera certo ou errado. Não ter expectativas, nem tão pouco opções prontas para seus questionamentos.
A maioria dos clientes quando me questionam, já trazem, como em questão de prova, as alternativas possíveis como respostas. Claro, que todas as alternativas são fundamentadas na concepção egoica sobre a vida, o outro e si mesmo.
Não há como fazer chegar a percepção a quem não se disponibiliza a alcançá-la.
Se eu peço a você que imagine a si mesmo saudável e com toda sua força mental, você procura visualizar o meu pedido, nada será alterado se sua percepção e abstração não estiverem presentes.
Para tanto, é necessário acalmar a mente, fazê-la calar. Por isto, a prática meditativa sempre será o recurso básico no processo de cura transpessoal.
Quando o médium desequilibrado me procura, normalmente, ele já tem como crença que seu sexto sentido é algo ruim, que os espíritos lhe fazem mal, que a mediunidade é uma “prova” aflitiva... E vá dizer o contrário...
Assim também, a pessoa acometida por um câncer, pode ter uma visão tão limitada e materialista, que será vencida pela doença devido ao seu próprio preconceito.
Então, a imaginação é uma porta que se abre para a consciência. Ela requer que acreditemos, como uma criança, na força interior que trazemos para transformar a nós e ao mundo.
O espírito pode voar quando se desprende do corpo físico e das correntes mentais do preconceito.
Quando o homem compreender que seu corpo físico é apenas o reflexo de sua consciência, poderá expandi-la, vivenciando a plenitude e a eternidade do espírito. Proporcionando a saúde integral para si.
Namastê
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