Existem muitas teorias sobre o sono e os sonhos. A
humanidade sempre buscou a compreensão dos sonhos. Segundo Freud, eles são a
via que leva ao conhecimento do inconsciente mental.
O sono é composto por fases, que se iniciam com o sono leve
passando para o profundo; necessários
principalmente para o descanso e relaxamento do indivíduo, além de ativarem a secreção
de hormônios importantes à manutenção da saúde.
A quinta fase do sono é chamada de sono REM, fase em que os
especialistas afirmam ocorrer a maior parte dos sonhos.
Jung aponta os sonhos como forças naturais que ajudam o ser
no processo de individuação, através de personagens arquetípicos.
Existem vários tipos de sonhos e interpretações. Neste artigo os abordaremos no contexto
transpessoal espiritualista.
Denominaremos de sonhos mentais todas as imagens, formas e
ações investidas pela mente em conjunto com o espírito e sua capacidade de
memorização. Quando dormimos, as produções mentais são plasmadas no ambiente
energético que nos rodeia. Junto a elas também são acrescidas projeções de
outras mentes as quais podemos captar.
Imagine o ambiente que nos cerca, no momento do sono,
repleto dessas projeções, tão vivas que se confundem com a realidade das
preocupações materiais.
Nesse campo energético estão presentes os miasmas e as
formas-pensamento que se misturam ao nosso halo.
A mente acumula as impressões energéticas e também as impressões,
conscientes ou não, dos acontecimentos da vida diária. No sonho mental elas
compõem parte da historia que transcorre no momento do sono físico.
Muitos quando adormecem permanecem nesse ambiente de
sensações energéticas, impossibilitados de alçarem voo às esferas mais sutis.
Grande parte dos espíritos sai em busca dos ambientes astrais que sintoniza
pela afinidade.
Adentramos então a dimensão dos sonhos espirituais, onde
todos os espíritos encarnados e desencarnados tem lugar comum, a dimensão
astral.
O espírito, enquanto o seu corpo físico se recompõe pelo
sono, sai a perambular no ambiente astral. Chama-se o fenômeno de projeção
astral.
Nessa dimensão os espíritos se encontram e convivem assim
como na matéria. As criações mentais estão espalhadas no astral, assim como as
criações da matéria estão espalhadas na dimensão física.
Podemos sentir e vivenciar nesse plano de acordo com nosso
preparo espiritual e nossas preocupações diárias. Se estivermos muito
conectados as sensações, seremos atraídos para vivenciar essas sensações
inferiores na dimensão astral. Ao contrário, se estamos sintonizados com
sentimentos de amor fraterno e com intenções superiores, seremos atraídos aos
ambientes propícios ao nosso intimo.
Podemos sonhar apenas com imagens de pessoas queridas,
encarnadas e desencarnadas, plasmadas pela mente, como também podemos encontrar
verdadeiramente esses entes no plano astral.
O sonho mental e o
sonho espiritual se fundem no momento do sono e estão presentes desde sua
primeira fase.
A partir do instante em que iniciamos o relaxamento dos
cinco sentidos materiais, o sexto sentido é acionado mais intensamente e
aumenta a nossa percepção das outras dimensões.
Nas práticas de relaxamento podemos identificar claramente
as produções mentais quando realizamos visualizações. A sensação de bem estar
que a visualização nos proporciona indica a capacidade que a mente tem de criar
e plasmar.
Quando acordamos do sono físico pouco nos lembramos dos
sonhos. Isso ocorre porque nesse momento, nossos cinco sentidos materiais tomam
novamente a dianteira.
Algumas vezes, lembramo-nos de cenas que nos parecem
desconexas e raramente trazemos para a vida física os encontros com espíritos
mais elevados, que tem como característica uma energia tão suave e sutil, que
não é compatível com a energia pesada do ambiente material.
Entretanto, quando nos deparamos com espíritos sofredores
durante o sono e com cenários carregados de dor e energias deletérias,
acordamos cansados e muitas vezes nos lembramos desse infortúnio como
pesadelos.
Para compreendermos melhor os sonhos e para avaliarmos as
nossas condições energéticas, anotá-los em um caderno é um processo bastante
importante e positivo. Possibilita o acesso mais profundo a nossa
espiritualidade e a nossa mente. É uma ferramenta para o autoconhecimento que
vai além dos sentidos materiais.
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