Nadya Prado aborda temas e orientações sobre espiritualidade, mediunidade, saúde integral, terapia transpessoal e naturopatia.
quinta-feira, 10 de junho de 2021
Energia Sexual e Glândula Pineal
A sexualidade está naturalmente presente na vida terrena e os seus desequilíbrios são recorrentes, sejam no campo das viciações ou da negação. O egoísmo e desejo possesivo nos relacionamentos sexuais geram medo, violência e desamor. Este é o padrão comum das relações terrenas. De modo contrário, quando temos relacionamentos saudáveis, a força criativa que a energia sexual pode gerar, coloca o homem em comunhão com o divino. Mas, esse tipo de relacionamento ainda é uma exceção. O amor é libertador e não pode estar presente em relacionamentos baseados em ciúme, autoestima, controle e apego.
O que move os instintos animalizados e impulsos sagrados do sexo?
Somos envolvidos pelas sensações animalizadas, que nos fazem sentir dor ou prazer, mas também somos seres espirituais que têm em comum a energia sagrada que impulsiona nossa consciência além dos instintos. Somos corpo, mente, energia e espíritos em manifestação. E o que nos conecta a consciência espiritual que monitora nossas experiências no plano terreno?
Entre tantas qualidades, a glândula pineal chama atenção, por sua intima relação com a questões sexuais. O potencial desta glândula determina a sexualidade, por intermédio das forças psíquicas que ela emite, segundo a condição espiritual da alma encarnada. Quanto mais elevada a consciência que nos anima, mais a amorosidade substitui as paixões doentias.
O filósofo Descartes associou a glândula pineal, sabiamente, à conexão do espírito com a vida física. Nas escolas espirituais a glândula também é conhecida por sua relavância, há séculos. Para a ciência, ela ainda traz muitos mistérios sobre sua atividade. Até pouco tempo, acreditava-se que era um órgão vestigial, ou seja, atrofiado. Hoje, sabe-se que ela tem uma série de funções indispensáveis à saúde.
Os espiritualistas a consideram o terceiro olho, que nos abre as visões da dimensão astral, osso sexto sentido, a intuição e perceção de conexão com o Todo. É a glândula que se conecta aos chacras Sahashara e Ajna, sede das forças mentais superiores e da consciência desperta do espírito. Ela nos permite acessar o conhecimento e a verdade sobre todas as coisas. Ela nos une ao mente de Deus. Em muitos espíritos humanos, esta glândula , tanto quanto o chacra, encontram-se desarmonizados e os transtornos mentais têm sede nessa região, pela estagnação e pelos complexos processos obsessivos que são resultantes da ignorância em que o espírito ainda vivencia.
O médico brasileiro Dr. Sergio Felipe de Oliveira, pesquisador, fez algumas investigações sobre a glândula pineal e revelou que ela forma cristais de apatita, os quais têm relação com a mediunidade de cada pessoa.
Localizada bem no centro da cabeça, muito pequena, cerca de 5 milímetros de diâmetro, a glândula pineal além de gerir a liberação do hormônio melatonina e a regulação do sono, é também responsável pela maturidade sexual, entre outras funções. Preside os fenômenos nervosos e tem elevada atuação nos corpos sutis, chacras e todo o sistema endócrino.
Na infância, o espírito humano tem a benção e oportunidade do reaprendizado, numa nova jornada terrena. Nesta fase a glândula pineal se encontra mais adormecida, tanto quanto as tendências do espírito reencarnado. Latentes, ao alcançar a puberdade as forças psíquica e emocional do espírito voltam a ser ativadas e passam a guiar sua sexualidade, suas escolhas e seus relacionamentos, em concordância as tendências e condição espiritual, que ele traz em sua vasta bagagem de vidas passadas. A glândula pineal age submetendo a sexualidade as suas ordens e ao modo de ser do espírito.
A partir da adolescência, desenrolam-se os dramas das paixões, que acabam por determinar a superação ou queda do espírito em sua vivência atual, evoluindo ou repetindo os mesmos erros. A sexualidade é o instrumento do espírito encarnado, presidindo as relações terrenas. Os conflitos vivenciados nos relacionamentos são o reflexo de um padrão que o espírito humano traz em sua infantilidade evolutiva. O amor não causa sofrimento, é o desejo de posse e o egoismo descontrolados que resultam na dor das frustrações das perdas. Relacionamentos baseados em valores superficiais e materiais, da falta de consciência do significado do amor que se confunde com apego emocional.
No chacra Swadhistana, localizado no baixo ventre, as glândulas sexuais desempenham o papel de preservação do espirito humano, pela procriação. O poder de cocriar e sublimar o desejo, transformando o “eu “em nós, dissolvendo o ego e desenvolvendo o amor.
A energia sexual equilibrada traz ao espírito uma vivência saudável, dando continuidade à sua espiral evolutiva. A saúde e desequilíbrio sexual é determinado pela glândula pineal, geradora das forças psíquicas do espírito na matéria.
Portanto, é por meio da glândula pineal que o espírito experimenta a vida e na sexualidade ele pratica sua transformação. Ao contrário do que alguns acreditam, a sexualidade é o caminho sagrado da purificação do espírito, que aprende o amor incondicional, a partir do desejo.
É uma longa caminhada evolutiva e o planeta Terra é a escola. Aos poucos o espírito tem abandonado sua condição precária e desarmônica. Os desequilíbrios sexuais e psicológicos caminham de mãos dadas. Os campos abstratos mental e emocional agem favorecendo ou prejudicando a energia sexual no campo das experiências humanas.
Namastê!
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