Não vou expor aqui a visão da psicologia ocidental sobre o assunto, já bastante explorada. Sabemos que ansiedade e depressão são consideradas transtornos psicológicos quando extrapolam as medidas da normalidade.
Quais são os parâmetros para tanto?
Medir o grau de ansiedade ou de depressão é bem relativo. Depende de cada situação, de cada pessoa e de características particulares de cada caso. O pior erro é o rótulo.
Não se pode generalizar ou banalizar qualquer situação de estresse ou de apatia como sintomas de transtornos psicológicos. Muito menos querer resolver todo o problema com a medicalização.
A vida, por si só, traz uma variedade de situações que nos provocam expectativas e frustrações. Temos que, diariamente, enfrentar as adversidades que surgem e independem, algumas vezes, da nossa vontade.
Se você mora em São Paulo e tem que pegar o trânsito caótico todos os dias para ir trabalhar, esta é uma situação que pouco depende de você. É uma adversidade do meio externo, não há como você mudar da noite para o dia, diminuindo drasticamente a circulação de carros pela cidade, para que você possa transitar tranquilamente e confortavelmente. São problemas globais que precisam da conscientização de todos, você pode fazer sua parte e só.
Então, como agir?
Provavelmente, grande parte das pessoas se sente acuada, sem saída. – Eu tenho que ir trabalhar!
Mas, até quando você vai aguentar a situação?
Você pode mudar a si mesmo, sua forma de encarar os problemas, percebendo que você faz parte do amontoado de carros no trânsito e da confusão. A culpa não é do governo ou do outro que poderia deixar o carro na garagem. A responsabilidade é de todos os cidadãos. E você escolheu o que vive hoje, por mais que não acredite.
Vivemos o que escolhemos para nós mesmos!
A depressão quase sempre é resultante do excesso de ansiedade. Você cria expectativas, sonhos... E quando eles não se realizam você se frustra.
Num primeiro momento a frustração é natural, mas o drama está em saber como lidar com ela. Quem não consegue aceitar a situação e sua realidade, acaba se deprimindo. Um misto de ansiedade e depressão que vão se acumulando.
É mais ou menos assim:
Alguém tem um namorado e quer se casar, enquanto que, quem é casado quer se separar ou quem sabe ter filhos e quem tem filhos quer ter tempo para trabalhar fora... Nunca há sensação de satisfação com o que se tem agora!
Tenho visto muitas pessoas dizerem que estão infelizes, sentindo-se sozinhas e abandonadas. Tristes e ansiosas ao mesmo tempo.
Mas, por que a solidão?
Vivemos em meio a tanta gente e mesmo assim as pessoas se sentem abandonadas? Eu considero que é um autoabandono. É deixar de existir no hoje e sempre querer algo futuro ou algo passado. Um excesso de desejos que tenta disfarçar o vazio interior.
Quando você não vive o seu ser presente, não há paz nem plenitude. E quando você vive no ego, os outros se tornam concorrentes, inimigos ou fonte de desejo e de posse. Uma sensação de separação e solidão tomam conta do ser que deixou de praticar sua comunhão com o próximo e com Deus. Deixou de estar com seu eu maior.
Sentir-se deprimido ou ansioso é tão comum quanto acordar todos os dias e tomar seu café da manhã. Como escolher entre pão com manteiga e leite, mamão com mel e iogurte ou ovos e bacon. Você tem as opções, um cardápio de emoções que levarão a um extremo ou outro.
Não tem jeito, precisamos nos sentir vivos!
Melhor dizendo, o nosso ego precisa se sentir vivo. Ele não sabe o que é ficar sem os delírios emocionais. Como viver sem sentir medo, raiva, desejo, mágoa e ressentimento?
Não, isto não é possível... Só quando morrer e ficar tudo escuro. Esta é a crença do ego e ele nos deprime ou nos faz ansiosos, para continuar vivo e atuante.
Ah, é por isto que tememos morrer. Ele nos ensinou que a morte é o vazio de emoções. Então, as pessoas vivem com medo da morte e querem controlar a vida!
A ansiedade é uma reação emocional para questões futuras, preocupação com o que ainda virá. Já a depressão é um estado emocional de apego com o passado. É assim que o egoísta vive, focado no futuro ou no passado e sem vivenciar o presente.
Aprende-se pelo egoísmo a ser competitivo, o excesso de desejos, a desvalorização de sua essência natural e espiritual. Mostrar para os outros o seu carro, seu celular, sua riqueza, seu poder. Sua casa, seu namorado, seus filhos, seu falso sorriso de bem-estar.
Não adianta querer moldar o ego, ele nunca será feliz... Ele só existe na ansiedade e na depressão.
Toda vez que você experimenta o aqui e o agora, o seu ego deixa de existir, porque ele nunca está no presente. Então, não adianta você ir a um psicólogo para ficar falando sobre o ego e suas ansiedades e depressões. Ele é doente e pronto, não tem cura.
Você precisa compreendê-lo, olhar ele de frente e dizer:
-Tudo bem, eu deixo você se manifestar, não vou controlá-lo, não vou moldá-lo. Sei que você precisa existir e vou tirar proveito disto.
Quando você aceita o seu ego, o ser egoísta que você tem aí, tudo passa para um novo patamar. Você se torna um observador dele.
Ele fica ansioso e você olha e percebe o quanto ele é frágil e tolo. Ele se sente deprimido e você continua observando. Este é o segredo para se libertar de toda ansiedade e depressão. Estas emoções deixam de ser tão importantes e poderosas. Elas não controlam mais você, quando consegue pegá-las no “pulo”.
Sim, você pode tomar consciência de quando estas emoções tomam você e fazem com que aja como um sofredor. Quando isto acontece, as reações emocionais perdem sua força. Mas, como reconhecê-las?
Agressividade, medo ou apatia são sintomas de quem não está vivendo o presente. Se você sente uma coisa ou outra é porque está no ego.
Pare, respire fundo e entre em contato consigo mesmo. Identifique seu ego, ele pode estar passeando lá no passado ou no futuro.
Quando você o acha... Pronto! Esta é a fórmula mágica, ele não pode mais enganar você. Ele sempre está na raiva, na tristeza, nos julgamentos, no medo.
Você pode estar achando muito difícil compreender o que estou mostrando, então, vamos a um exemplo.
Quando você está nervoso, você está ansioso. Quando você está triste, você está deprimido. Isto não é problema, faz parte de nosso aprendizado. Porém, se você deixa que essas emoções tomem conta, você fica doente.
Os transtornos de ansiedade e depressão se fundem e não permitem que sua cosnciência desperta esteja no comando. Para sair do estado doentio é necessário abandonar o ego, não definitivamente, mas temporariamente, toda vez que ele vier com seus “chiliques”.
Olhe de frente para ele e deixe que se dissolva como toda a ilusão.
Querer controlar, exigir que o mundo esteja aos seus pés, orgulho ferido, culpa e castigo, são características do ego. Ele faz seu papel ridículo e nos leva a acreditar que somos assim.
Entenda que você é um ser iluminado e que todo sofrimento é ilusão.
Abra suas mãos e deixe que o controle escorra como areia.
Abra seus olhos e finalmente aprecie o aqui e o agora. Esqueça o passado, porque ele só se mantém vivo em você, no seu corpo de dor.
Permita que a paz eterna do vazio de emoções lhe invada o ser.
Não queira mais ser uma vítima, seja o mestre de si mesmo.
Namastê!
Consulta particular informações e valores escreva para nadyarsprado@gmail.com
Para saber mais sobre Transpessoal e Nadya Prado acesse o blog:http://www.psicologiaespiritualista.blogspot.com.br
Quais são os parâmetros para tanto?
Medir o grau de ansiedade ou de depressão é bem relativo. Depende de cada situação, de cada pessoa e de características particulares de cada caso. O pior erro é o rótulo.
Não se pode generalizar ou banalizar qualquer situação de estresse ou de apatia como sintomas de transtornos psicológicos. Muito menos querer resolver todo o problema com a medicalização.
A vida, por si só, traz uma variedade de situações que nos provocam expectativas e frustrações. Temos que, diariamente, enfrentar as adversidades que surgem e independem, algumas vezes, da nossa vontade.
Se você mora em São Paulo e tem que pegar o trânsito caótico todos os dias para ir trabalhar, esta é uma situação que pouco depende de você. É uma adversidade do meio externo, não há como você mudar da noite para o dia, diminuindo drasticamente a circulação de carros pela cidade, para que você possa transitar tranquilamente e confortavelmente. São problemas globais que precisam da conscientização de todos, você pode fazer sua parte e só.
Então, como agir?
Provavelmente, grande parte das pessoas se sente acuada, sem saída. – Eu tenho que ir trabalhar!
Mas, até quando você vai aguentar a situação?
Você pode mudar a si mesmo, sua forma de encarar os problemas, percebendo que você faz parte do amontoado de carros no trânsito e da confusão. A culpa não é do governo ou do outro que poderia deixar o carro na garagem. A responsabilidade é de todos os cidadãos. E você escolheu o que vive hoje, por mais que não acredite.
Vivemos o que escolhemos para nós mesmos!
A depressão quase sempre é resultante do excesso de ansiedade. Você cria expectativas, sonhos... E quando eles não se realizam você se frustra.
Num primeiro momento a frustração é natural, mas o drama está em saber como lidar com ela. Quem não consegue aceitar a situação e sua realidade, acaba se deprimindo. Um misto de ansiedade e depressão que vão se acumulando.
É mais ou menos assim:
Alguém tem um namorado e quer se casar, enquanto que, quem é casado quer se separar ou quem sabe ter filhos e quem tem filhos quer ter tempo para trabalhar fora... Nunca há sensação de satisfação com o que se tem agora!
Tenho visto muitas pessoas dizerem que estão infelizes, sentindo-se sozinhas e abandonadas. Tristes e ansiosas ao mesmo tempo.
Mas, por que a solidão?
Vivemos em meio a tanta gente e mesmo assim as pessoas se sentem abandonadas? Eu considero que é um autoabandono. É deixar de existir no hoje e sempre querer algo futuro ou algo passado. Um excesso de desejos que tenta disfarçar o vazio interior.
Quando você não vive o seu ser presente, não há paz nem plenitude. E quando você vive no ego, os outros se tornam concorrentes, inimigos ou fonte de desejo e de posse. Uma sensação de separação e solidão tomam conta do ser que deixou de praticar sua comunhão com o próximo e com Deus. Deixou de estar com seu eu maior.
Sentir-se deprimido ou ansioso é tão comum quanto acordar todos os dias e tomar seu café da manhã. Como escolher entre pão com manteiga e leite, mamão com mel e iogurte ou ovos e bacon. Você tem as opções, um cardápio de emoções que levarão a um extremo ou outro.
Não tem jeito, precisamos nos sentir vivos!
Melhor dizendo, o nosso ego precisa se sentir vivo. Ele não sabe o que é ficar sem os delírios emocionais. Como viver sem sentir medo, raiva, desejo, mágoa e ressentimento?
Não, isto não é possível... Só quando morrer e ficar tudo escuro. Esta é a crença do ego e ele nos deprime ou nos faz ansiosos, para continuar vivo e atuante.
Ah, é por isto que tememos morrer. Ele nos ensinou que a morte é o vazio de emoções. Então, as pessoas vivem com medo da morte e querem controlar a vida!
A ansiedade é uma reação emocional para questões futuras, preocupação com o que ainda virá. Já a depressão é um estado emocional de apego com o passado. É assim que o egoísta vive, focado no futuro ou no passado e sem vivenciar o presente.
Aprende-se pelo egoísmo a ser competitivo, o excesso de desejos, a desvalorização de sua essência natural e espiritual. Mostrar para os outros o seu carro, seu celular, sua riqueza, seu poder. Sua casa, seu namorado, seus filhos, seu falso sorriso de bem-estar.
Não adianta querer moldar o ego, ele nunca será feliz... Ele só existe na ansiedade e na depressão.
Toda vez que você experimenta o aqui e o agora, o seu ego deixa de existir, porque ele nunca está no presente. Então, não adianta você ir a um psicólogo para ficar falando sobre o ego e suas ansiedades e depressões. Ele é doente e pronto, não tem cura.
Você precisa compreendê-lo, olhar ele de frente e dizer:
-Tudo bem, eu deixo você se manifestar, não vou controlá-lo, não vou moldá-lo. Sei que você precisa existir e vou tirar proveito disto.
Quando você aceita o seu ego, o ser egoísta que você tem aí, tudo passa para um novo patamar. Você se torna um observador dele.
Ele fica ansioso e você olha e percebe o quanto ele é frágil e tolo. Ele se sente deprimido e você continua observando. Este é o segredo para se libertar de toda ansiedade e depressão. Estas emoções deixam de ser tão importantes e poderosas. Elas não controlam mais você, quando consegue pegá-las no “pulo”.
Sim, você pode tomar consciência de quando estas emoções tomam você e fazem com que aja como um sofredor. Quando isto acontece, as reações emocionais perdem sua força. Mas, como reconhecê-las?
Agressividade, medo ou apatia são sintomas de quem não está vivendo o presente. Se você sente uma coisa ou outra é porque está no ego.
Pare, respire fundo e entre em contato consigo mesmo. Identifique seu ego, ele pode estar passeando lá no passado ou no futuro.
Quando você o acha... Pronto! Esta é a fórmula mágica, ele não pode mais enganar você. Ele sempre está na raiva, na tristeza, nos julgamentos, no medo.
Você pode estar achando muito difícil compreender o que estou mostrando, então, vamos a um exemplo.
Quando você está nervoso, você está ansioso. Quando você está triste, você está deprimido. Isto não é problema, faz parte de nosso aprendizado. Porém, se você deixa que essas emoções tomem conta, você fica doente.
Os transtornos de ansiedade e depressão se fundem e não permitem que sua cosnciência desperta esteja no comando. Para sair do estado doentio é necessário abandonar o ego, não definitivamente, mas temporariamente, toda vez que ele vier com seus “chiliques”.
Olhe de frente para ele e deixe que se dissolva como toda a ilusão.
Querer controlar, exigir que o mundo esteja aos seus pés, orgulho ferido, culpa e castigo, são características do ego. Ele faz seu papel ridículo e nos leva a acreditar que somos assim.
Entenda que você é um ser iluminado e que todo sofrimento é ilusão.
Abra suas mãos e deixe que o controle escorra como areia.
Abra seus olhos e finalmente aprecie o aqui e o agora. Esqueça o passado, porque ele só se mantém vivo em você, no seu corpo de dor.
Permita que a paz eterna do vazio de emoções lhe invada o ser.
Não queira mais ser uma vítima, seja o mestre de si mesmo.
Namastê!
Consulta particular informações e valores escreva para nadyarsprado@gmail.com
Para saber mais sobre Transpessoal e Nadya Prado acesse o blog:http://www.psicologiaespiritualista.blogspot.com.br
Grata Nadya... excelente blog... parabéns...
ResponderExcluirLiliane.